O policiamento foi reforçado na madrugada desta quarta-feira (7) no Conjunto de Favelas do Alemão, na Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na noite de terça-feira (6), um tiroteio voltou a assustar moradores da comunidade dez meses após ocupação. Segundo a Força de Pacificação, os tiros foram disparados por traficantes.
Além dos soldados, policiais militares patrulharam os principais acessos à comunidade. Na Estrada do Itararé, que chegou a ser interditada, carros e pedestres foram revistados. Os militares também fizeram ronda no interior da favela com o auxilio de dois blindados e três caminhonetes.
A Força de Pacificação informou que a madrugada foi de aparente tranquilidade.
No entanto, alguns moradores que voltavam para suas casas passavam pelas ruas às pressas e com medo de um novo confronto. Foi o caso do motorista de ônibus Natanael Duarte, de 56 anos, que soube do tiroteio pelo rádio.
“Eu fiquei mais preocupado com a minha esposa e com minha filha, que eu tinha deixado em casa. Eu sou a favor dos soldados no Alemão, mas tenho medo, ainda não me sinto seguro aqui. É triste isto estar acontecendo. Agora volto a sair de casa preocupado se vou chegar bem”, disse Natanel.
No fim da madrugada, dois homens foram detidos por desacato durante uma abordagem na Estrada do Itararé, em frente à Rua Nova. A dupla passava de carro pela via com outras três pessoas, quando foram parados pelos soldados do Exército. Houve confusão e bate-boca, e os militares chegaram a usar spray de pimenta. Ninguém ficou ferido.
Ocupação em duas favelas
Após o tiroteio que deixou moradores em pânico, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, determinou a ocupação, por tempo indeterminado, dos morros Adeus e Baiana. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da corporação no início da madrugada desta quarta-feira.
De acordo com o comandante, "a medida de ocupar o Adeus e a Baiana acontece em razão de não ter tropas federais nos locais, e serem ambos locais com comandamento - ou seja, visão de cima para baixo - portanto, facilitadores de agressão (tiro, arremesso de objetos etc) contra as tropas que patrulham a Avenida Itararé".
Ainda segundo o coronel Mário Sérgio, cerca de 50 policiais militares do 16ºBPM (Olaria) e do 22ºBPM (Maré) atuam no reforço da segurança no conjunto de favelas. O Batalhão de Campanha também continua em auxílio ao trabalho da Força de Pacificação, que é comandada pelo Exército Brasileiro.
Tiros de traficantes
Em nota divulgada no final da noite desta terça-feira (6), a Força de Pacificação informou que os tiros foram disparados por traficantes. Ainda segundo o comunicado, a ação foi para tentar inquietar as forças de segurança, que ocupam a comunidade desde novembro de 2010.
A Força de Pacificação também afirmou que 100 fuzileiros navais foram convocados para reforçar o efetivo de segurança no Conjunto de Favelas do Alemão. Doze blindados do Exército vão permanecer no local. Seis desses veículos iam participar do tradicional desfile da Independência do Brasil, na quarta-feira (7), mas foram desviados para aumentar a segurança nas comunidades.
Além dos soldados, policiais militares patrulharam os principais acessos à comunidade. Na Estrada do Itararé, que chegou a ser interditada, carros e pedestres foram revistados. Os militares também fizeram ronda no interior da favela com o auxilio de dois blindados e três caminhonetes.
A Força de Pacificação informou que a madrugada foi de aparente tranquilidade.
No entanto, alguns moradores que voltavam para suas casas passavam pelas ruas às pressas e com medo de um novo confronto. Foi o caso do motorista de ônibus Natanael Duarte, de 56 anos, que soube do tiroteio pelo rádio.
“Eu fiquei mais preocupado com a minha esposa e com minha filha, que eu tinha deixado em casa. Eu sou a favor dos soldados no Alemão, mas tenho medo, ainda não me sinto seguro aqui. É triste isto estar acontecendo. Agora volto a sair de casa preocupado se vou chegar bem”, disse Natanel.
No fim da madrugada, dois homens foram detidos por desacato durante uma abordagem na Estrada do Itararé, em frente à Rua Nova. A dupla passava de carro pela via com outras três pessoas, quando foram parados pelos soldados do Exército. Houve confusão e bate-boca, e os militares chegaram a usar spray de pimenta. Ninguém ficou ferido.
Ocupação em duas favelas
Após o tiroteio que deixou moradores em pânico, no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, determinou a ocupação, por tempo indeterminado, dos morros Adeus e Baiana. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da corporação no início da madrugada desta quarta-feira.
De acordo com o comandante, "a medida de ocupar o Adeus e a Baiana acontece em razão de não ter tropas federais nos locais, e serem ambos locais com comandamento - ou seja, visão de cima para baixo - portanto, facilitadores de agressão (tiro, arremesso de objetos etc) contra as tropas que patrulham a Avenida Itararé".
Ainda segundo o coronel Mário Sérgio, cerca de 50 policiais militares do 16ºBPM (Olaria) e do 22ºBPM (Maré) atuam no reforço da segurança no conjunto de favelas. O Batalhão de Campanha também continua em auxílio ao trabalho da Força de Pacificação, que é comandada pelo Exército Brasileiro.
Tiros de traficantes
Em nota divulgada no final da noite desta terça-feira (6), a Força de Pacificação informou que os tiros foram disparados por traficantes. Ainda segundo o comunicado, a ação foi para tentar inquietar as forças de segurança, que ocupam a comunidade desde novembro de 2010.
A Força de Pacificação também afirmou que 100 fuzileiros navais foram convocados para reforçar o efetivo de segurança no Conjunto de Favelas do Alemão. Doze blindados do Exército vão permanecer no local. Seis desses veículos iam participar do tradicional desfile da Independência do Brasil, na quarta-feira (7), mas foram desviados para aumentar a segurança nas comunidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário