quinta-feira, 27 de outubro de 2022

EX-PRESIDIÁRIO FOI MORTO A TIROS EM JATAUBA/PE


Um ex-presidiário foi morto a tiros na tarde desta quinta-feira (27), no Sítio Jatobazinho, na zona rural da cidade de Jataúba, no Agreste de Pernambuco.

José Flávio Carvalho de Moura, de 37 anos, foi alvejado por disparos de arma de fogo, tentou correr, foi perseguido pelo assassino que atirou outras vezes.

Após o crime o autor fugiu na moto que estava e não foi identificado, o corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

OPERAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA VENDA ILEGAL DE ARMAS NA PB POR PESSOAS COM REGISTRO POR MEIO DE DOCUMENTOS FALSOS


A Força Tarefa de Segurança Pública da Paraíba deflagrou na manhã desta quinta-feira (27), a Operação Desarme, que cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos de fazer comércio ilegal de armas de fogo em João Pessoa.

A Força Tarefa é composta de agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de João Pessoa.

A investigação tem como objetivo apurar a venda ilegal de armas de fogo por pessoas que obtiveram os registros em órgãos públicos mediante apresentação de documentação falsa, para em seguida comercializar com outros criminosos.

Na residência de um dos suspeitos, não foram encontradas as armas de fogo registradas em seu nome, o que corrobora a tese de que elas foram vendidas de forma ilegal a criminosos.

No local, foi apreendido um veículo com registro de roubo em Recife, uma arma de fogo sem registro e munições.


Fonte: Codecom/Polícia Federal

MORRE MENINA POTIGUAR DE 12 ANOS QUE LUTAVA POR TRATAMENTO DE R$ 2,5 MILHÕES PARA VENCER CÂNCER AGRESSIVO

Foto: Reprodução

A adolescente potiguar Letícia Maria Neves, de 12 anos, morreu nesta quinta-feira (27) após travar uma batalha de cerca de um ano contra um cancêr agressivo, o Linfoma de Burkitt. A jovem havia lançado uma campanha de financiamento coletivo para um novo tratamento há cerca de uma semana, que custava cerca de R$ 2,5 milhões.

O anúncio da morte da jovem, conhecida como Lelê, foi anunciada pela própria família nas redes sociais da adolescente. “Nossa Lelê está subindo para os céus nos braços de Jesus. Nossa família pede orações”, disse a mensagem.

Segundo a irmã da jovem, Luana Neves, “a doença avançou drasticamente” nos últimos três dias e Lelê não resistiu.

A família é natural de São Miguel, no interior do Rio Grande do Norte, mas havia se mudado para Fortaleza neste ano para o tratamento da doença e passou os últimos meses em Curitiba num hospital também especializado.

A campanha de financiamento coletivo de Lelê ganhou força nos últimos dias, com artistas como Tatá Werneck e Paolla Oliveira fazendo campanha para arrecadação do valor para o tratamento, que é chamado de Cart T Cell e precisaria ser feito, em parte, nos Estados Unidos. Ela havia arrecadado quase R$ 500 mil.

A realização do novo tratamento era tida como urgente pela família. Isso porque a adolescente passava pelo seu momento “mais crítico”, segundo havia explicado a irmã Luana Neves ao g1 no início da campanha. Letícia havia realizado oito ciclos de quimioterapia, mas o tumor não regrediu.

Diagnóstico

Letícia recebeu no início deste ano o diagnóstico de Linfoma de Burkitt após uma série de exames feitos desde o ano passado. Com residência fixa em São Miguel, a família passou a morar em Fortaleza, mas passou os últimos meses em Curitiba por conta do tratamento da doença.

A descoberta do câncer aconteceu no fim do ano passado após Letícia alegar dores. “Em uma consulta de rotina, a médica apalpou a massa no abdômen”, conta a irmã Luana.

Cart T Cell

Letícia ainda não podia receber o transplante de medula óssea porque o câncer ainda não havia regredido. Foi daí que surgiu a possibilidade de fazer o tratamento Cart T Cell. A recomendação foi feita pela própria médica.

“Descobrimos [o tratamento] através de uma outra criança que ia fazer em Barcelona. E procuramos saber com as médicas. O hospital onde ela está já tem estrutura para realizar, mas o procedimento ainda não tinha sido liberado no Brasil”, explicou Luana ao g1 na época da campanha.

Basicamente o tratamento consiste na retirada das células doentes de Letícia, que serão levadas para um laboratório nos Estados Unidos e retornarão mais saudáveis, sendo reinjetadas nela, na tentativa de combater o tumor.