quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Senador Fernando Bezerra Coelho é alvo de operação da Polícia Federal

Líder do governo Bolsonaro, pernambucano e o filho, o deputado federal Fernando Filho (DEM-PE) são investigados por desvios de dinheiro público de obras

Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) - Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem

O senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e o filho, o deputado Fernando Filho (DEM-PE) são alvos de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (19). De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, eles estão entre os investigados por suspeita de desvios de dinheiro público de obras no Nordeste durante o primeiro governo de Dilma Rousseff (PT).

A operação da PF acontece no Congresso Nacional, com mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além dos pernambucanos, há outros alvos com ordens expedidas por Barroso.

Defesa

Por meio de nota, a defesa de FBC, representada pelo advogado André Callegari, disse que "causa estranheza à defesa do senador Fernando Bezerra Coelho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal."

Já a defesa de Fernando Filho, também representada pelo advogado André Callegari, afirmou que "causa estranheza à defesa do deputado Fernando Filho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos sem contemporaneidade e que não guardariam hoje qualquer justificativa com o objeto da investigação. A defesa ainda não teve acesso ao pedido e à decisão do ministro que autorizou as medidas, mas pode afirmar que as medidas são desnecessárias e extemporâneas."



Fonte: Radio Jornal do Recife

Caso Beatriz: TJPE revoga pedido de prisão de Alisson Henrique

Alisson Henrique Carvalho Cunha é suspeito de ter apagado as imagens do circuito interno do colégio onde a menina Beatriz foi encontrada morta

A menina Beatriz Angélica Mota foi assassinada com 42 facadas em dezembro de 2015 - Foto: Reprodução/ Facebook


O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu a revogação da prisão de Alisson Henrique de Carvalho Cunha, suspeito de ter apagado as imagens do dia do assassinato de Beatriz Angélica Mota, em dezembro de 2015, no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina. Segundo o advogado de defesa de Alisson, o TJ entendeu que as investigações não conseguiram chegar a nenhum resultado.

O advogado Wank Medrado salientou que o cliente era prestador de serviço na época e atuava na área de informática. Ele não era responsável pelo serviço das câmeras, mas sim uma empresa, enquanto Alisson fazia serviços de informática da instituição de ensino. Ainda segundo Medrado, o suspeito teria ido ao colégio atendendo a um pedido de dois funcionários para que se fizesse um backup das imagens. Há evidências de que os funcionários enviaram as imagens para à polícia.

O colégio Nossa Senhora Auxiliadora se manifestou através de nota, dizendo que as declarações apresentadas pelo advogado do ex-prestador de serviço da unidade escolar e confirmadas pela Justiça corroboram com informações anteriormente fornecida pela instituição, que apontam que foram disponibilizadas todas as imagens registradas pelo circuito interno de segurança do colégio no dia 10 de dezembro de 2015. Ainda segundo a nota, as declarações também reforçam o posicionamento assumido pelo colégio de estrita colaboração para elucidação do Caso Beatriz.



Fonte: Radio Jornal de Petrolina