segunda-feira, 21 de maio de 2018

Vizinho suspeito de matar sargento da PM se entrega à polícia

Sargento foi morto a tiros na última quinta-feira (17) Reprodução/ TV Jornal

A Polícia Civil informou que o homem suspeito de assassinar a tiros o sargento da Polícia Militar, Hélio Fidelis do Nascimento, de 54 anos, na última quinta-feira (17), se apresentou na tarde desta segunda-feira (21) na Delegacia da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Havia um mandado de prisão expedido contra Luiz Carlos do Nascimento.

O homem era vizinho do sargento, onde moravam no bairro dos Torrões, na Zona Oeste do Recife. Ele e Hélio já tiveram inúmeras divergências por conta de uma disputa judicial que envolve um terreno. 

Segundo o delegado do Cordeiro, Mauro Cabral, Luiz Carlos não confessou o crime. Ele foi levado para Instituto de Medicina Legal (IML), onde passa por exame de corpo de delito e de lá será transferido para o Cotel, em Abreu e Lima. 

Os detalhes da investigação serão apresentados nesta terça-feira (22), às 9h, pelo delegado Mauro Cabral, na Delegacia Seccional da Várzea, em coletiva de imprensa.

Relembre o caso 

O sargento da Polícia Militar, Hélio Fidelis do Nascimento, de 54 anos, foi assassinado a tiros no fim da tarde da quinta-feira (17) na calçada da casa onde morava com a família na Rua Zumbi dos Palmares, no bairro dos Torrões, na Zona Oeste do Recife.

De acordo com parentes, o autor dos disparos foi Luiz. Os dois já se conheciam há mais de 20 anos, mas nos últimos dias haviam se desentendido por questões judiciais. Um dos sobrinhos da vítima, afirmou que o suspeito já vinha ameaçando o sargento.

O policial foi morto com seis tiros. A esposa dele e um parente ainda o socorreram para a UPA dos Torrões, mas o sargento não resistiu aos ferimentos.


Fonte: Rádio Jornal do Recife

JOVEM FOI EXECUTADO NA PERIFERIA DE CUPIRA



No final da tarde desta segunda-feira (21), foi assassinado no Loteamento Maria Josefa, na periferia de Cupira, Jailson Arlindo da Silva, que era conhecido por “Fusquinha” de 27 anos, que residia na Rua Marechal Floriano Peixoto, no bairro Novo Horizonte.

Segundo a Polícia Militar o jovem que já foi preso por receptação, foi ao local acompanhado de dois irmãos, pois eles possuem uma baia e criam cavalos na localidade, e foram surpreendidos com a chegada de dois elementos que chegaram numa motocicleta CG vinho, que já chegaram atirando, ceifando a vida do “Fusquinha” e os irmãos conseguiram fugir dos algozes, um a pé e o outro a cavalo.

Este foi o 12º assassinato do ano em Cupira e o corpo foi encaminhado para o IML local.

Pernambuco é o segundo no País com mais jovens sem trabalhar nem estudar

Com um aumento de 9,6% do número de pessoas na faixa etária de 15 a 29 anos que não trabalhavam, não estudavam, nem faziam qualquer curso de qualificação, entre 2016 e 2017, Pernambuco foi o segundo estado do País a ter mais gente nessa situação, no ano passado.

Das 2,2 milhões de pessoas nessa idade, 720 mil (32%) faziam parte da chamada geração nem-nem, no Estado (63 mil a mais do que em 2016), e 541 mil delas eram negras ou pardas, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só Alagoas teve percentual maior: 35,7%.

 “O fato de esse grande número de pessoas não trabalhar nem estudar não significa que esteja sem fazer nada, pois há muitas mulheres cuidando de seus filhos e dos afazeres domésticos e isso pode ser valorado”, salienta a coordenadora da pesquisa, Marina Águas. De fato, os dados indicam que 429 mil pessoas eram do sexo feminino e 291 mil, do sexo masculino. A maioria dos nem-nem (400 mil) estavam na faixa dos 18 a 24 anos.

A posição de Pernambuco é bem mais acentuada que no País como um todo, onde, das 48,5 milhões de pessoas de 15 a 29 anos, 23% (11,2 milhões) não trabalhavam nem estudavam ou se qualificavam – 5,9% a mais do que em 2016, o que equivale a 619 mil pessoas.

Um total de 17,4% dos homens e 28,7% das mulheres faziam parte da geração nem-nem no País. Entre as pessoas de cor branca, essa proporção foi 18,7% e entre as de cor preta ou parda, de 25,9%.

COMUNICADO

A Prefeitura do Brejo da Madre de Deus, através da secretaria de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, comunica aos feirantes e a população em geral, que por motivo das festividades de aniversário do nosso município a feira livre do sábado dia 26/05/2018, será antecipada para a sexta-feira dia 25/05/2018. 

Atenciosamente 

Prefeitura do Brejo da Madre de Deus 

Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente 

Juntos construindo o futuro

Ética nas relações do trabalho, por Dário Gomes*

Ética: Aprendendo a tratar as pessoas como pessoas e não como coisas

O homem é um ser social, a todo instante está se relacionando com outras pessoas, seja por necessidade ou por quaisquer outros motivos.

Dentro das organizações não é diferente, as relações humanas sempre estarão presentes, nos mais ínfimos (simples) ou nos mais nobres (complexos) atos do indivíduo e ser um sujeito ético nos seus relacionamentos, dentro da organização, é mais que uma obrigação, é uma necessidade.

Essa necessidade não é algo somente para a cúpula administrativa, mas engloba a todos de igual modo, alcançando toda a hierarquia da organização. Fornecedores, colaboradores e clientes, todos quantos estão ligados a organização precisam conhecer os princípios da ética e da moral porque uma organização, no contexto atual, não consiste somente em lucros, mas de um bom relacionamento para poder alcançar todos os seus objetivos.

Para podermos contextualizar sobre as relações do individuo dentro das organizações se faz necessário entender o que é ética e moral.

Segundo o dicionário de Aurélio Buarque de Holanda, enquanto a ética está relacionada ao “estudo dos juízos de apreciação referentes a conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto, a moral, por sua vez, refere-se ao conjunto de regras de conduta considerada como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. (Mattos, Delmo, Ética, valores humanos e transdisciplinares, Universo, 2011, p.16)

Entende-se que a ética está relacionada a atitude do indivíduo, enquanto que a moral está voltada as regras com que este individuo se rege.

Dizer que uma pessoa é ética é dizer que, seu proceder é compatível com as normas de boa conduta e respeito, na forma como se vê essa conduta em termos de bem ou mal.

Em suas relações no trabalho, o colaborador depara-se com muitas ocasiões ou situações, como um profissional em sua área desempenha sua atividade, mas é bom salientar que não está sozinho, está, a todo instante, atendendo, opinando, decidindo e é nessa condição que ele mostra ser ou não ético, é a forma de agir que os faz ser conhecido como ético ou não.

Para filósofo Boécio (480-524) o ser humano é pessoa por causa da sua importância e de sua autonomia. Autonomia e dignidade são, portanto, a característica fundamental da pessoa humana. (Mattos,Delmo, Ética, valores humanos e transdisciplinares, Universo, 2011, p.120) As pessoas devem ser vistas como pessoas e não como coisas.

Quando vemos as pessoas como coisas, podemos ter a tendência de tratá-las como tal, é como se o ser humano fosse uma máquina, sem sentimentos ou emoções, olhar para o ser humano como pessoa é reconhecê-lo como pessoa e isto é ético.

Segundo James C. Hunter, (Hunter, James C., De volta ao mosteiro, Editora Sextante, 2015, p.33) para exercermos a liderança é necessário que vejamos pessoas e não coisas, o autor cita Ross Perot que diz: “Quer gerenciar alguma coisa? Vá gerenciar o seu estoque. Gente não se gerencia, lidera-se”.

Para construirmos um bom relacionamento é necessário que tenhamos o cuidado de não criarmos barreiras, que por sua vez, se existirem, prejudicam nosso relacionamento com os demais.

Eis algumas dessas barreiras citadas por James C. Hunter:

1. Dificuldade de ser autentico

2. Uso de máscaras.

3. Necessidade de ter todas as respostas.

4. Postura dominadora nas discussões.

5. Excesso de controle.

6. Interrupção da fala alheia.

7. Baixa capacidade de ouvir.

8. Adoção de ideias e expectativas preconcebidas.

9. Preconceitos. Visão estereotipada das outras pessoas.

10. Inacessibilidade.

11. Incapacidade de receber críticas.

12. Descontrole emocional, oscilações de humor.

13. Imprevisibilidade, inconsistência.

14. Falta de paciência e autocontrole.

15. Constrangimento de outras pessoas em público.

16. Maledicência. Falar mal dos outros pelas costas.

17. Formação de “panelinhas” (alianças destrutivas).

18. Desonestidade. Falsidade, não ser confiável.

19. Falta de abertura e franqueza com os outros.( segundas intenções, meias verdades)

20. Descompromisso. Não assumir responsabilidades.

21. Falta de respeito aos outros. Não reconhecer os direitos alheios.

22. Falta de valorização dos outros. Não dar as pessoas a devida importância.

23. Falta de incentivo aos outros.

24. Não reconhecimento do mérito alheio.

25. Não verbalização de opiniões contrarias.

26. Necessidade de ser querido por todos. Busca contínua da aprovação alheia.

27. Evitar conflitos/confrontos

28. Auto exclusão do grupo (emocional/física)

29. Desrespeito a confidencialidade do grupo/dos outros

30. Incapacidade de perdoar. Postura ressentida rancorosa.

(Hunter, James C., De volta ao mosteiro, Editora Sextante, 2015, p.104, 105)

O exercício da ética dentro da organização produz satisfação para líderes e liderados, para clientes e fornecedores, afinal vivemos num contexto moderno, do tipo “ganha-ganha” em que o bom relacionamento trará parcerias duradouras e não somente meros clientes e empregados.

*Dário Gomes de Araujo é Evangelista da Igreja Evangélica Assembleia de Deus e atual gestor na cidade de São José do Egito Pernambuco

O QUE COMPETE A UM GUARDA MUNICIPAL?