Fotos: Thonny Hill.
Na manhã desta sexta-feira (24) está sendo realizada a solenidade de entrega de duas novas ambulâncias do Samu.
A entrega das ambulâncias é fruto de uma parceria do município com o Governo Federal e vem para melhorar a qualidade do serviço que é prestado a população de Santa Cruz do Capibaribe e também a outros municípios. Devido ao tempo de uso e excesso de quilometragem, as unidades antigas passavam por constantes quebras e períodos maiores de manutenção.
Em entrevista concedida ao blog, o secretário de saúde do município, Breno Feitoza, falou sobre a entrega dos novos equipamentos.
De acordo com ele, as duas novas ambulâncias, uma de atendimento básico e outra de suporte avançado (com UTI móvel), serão escaladas para prestarem os serviços de primeiros socorros e remoção junto com a motolância e que as outras duas ficarão, segundo o mesmo, na chamada “reserva técnica”..
Interior de uma das unidades.
Essa “reserva técnica”, de acordo com o secretário, será a utilização das unidades antigas em caso de emergência, quando uma ou as duas unidades presentes possam apresentar algum defeito.
Uma das ambulâncias pode ser cedida para as unidades hospitalares do município
Uma novidade, de acordo com o secretário, foi à possibilidade para que uma das duas ambulâncias possa ser cedida para o Hospital Municipal e para o Materno Infantil.
A ambulância seria a unidade de suporte avançado e o secretário falou sobre essa possibilidade.
“Vamos começar um novo processo, pois elas não podem ser, logo de cara, disponibilizadas para a rede (municipal de saúde) porque elas ainda são do Samu e são reserva técnica só das viaturas do Samu. No entanto, estamos discutindo, estamos em fase de negociação com o Ministério da Saúde para que uma dessas ambulâncias, que vão ficar de reserva técnica, possa ser descaracterizada e passe a ser o que nós chamamos de “ambulância branca”, para aí sim ser destinada a rede municipal.”, disse.
Sobre esse processo, o secretário não quis especificar datas, mas citou também que esse projeto está aliado a busca de mais uma motolância, que continuará atuando com as outras unidades novas.
Vale ressaltar que as duas unidades antigas já haviam ultrapassado o limite de quilometragem estabelecido pelo Ministério da Saúde, que determina a substituição do veículo a cada 100 mil quilômetros rodados. Uma das duas ambulâncias foi flagrada com 197.814 km rodados.
Ouça a entrevista feita ao blog em primeira mão, com maiores detalhes sobre os fatos: Breno Feitoza
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