O casal matou o tio da Elisângela e o Delegado Dr. Anderson Liberato.
Acontece, nesta quinta-feira, dia 18 de maio de 2023, o julgamento de ELISANGELA DE ALMEIDA ALVES DOS SANTOS, acusada pela prática do crime de homicídio qualificado contra seu próprio tio, José Edeilson de Almeida Ramos, conhecida por “Inácio”. O crime ocorreu no município de Jataúba, no dia 08/04/2021. O Ministério Público denunciou ELISÂNGELA e ressaltou que sua conduta levava à incidência de pelo menos duas qualificadoras do crime de homicídio – motivo fútil e meio que dificultou a defesa da vítima.
A tese acusatória ressalta que ELISÂNGELA e seu marido premeditaram o crime com a gananciosa motivação relacionada a dinheiro, isso porque almejavam tomar um empréstimo com a vítima, a qual, por sua vez, teria negado. Embora testemunhas confirmem que ouviram da própria vítima que ELISÂNGELA o procurou para a tomada do empréstimo, a acusada nega e defende ser inocente.
O crime foi praticado mediante uso de arma de fogo do tipo pistola e o(s) algoz(es) estava(m) em um veículo ônix preto, o qual havia sido locado por ELISÂNGELA, dias antes.
Ainda durante as investigações, foi expedido mandado de prisão temporária em desfavor do casal ELISÂNGELA e JOSÉ CARLOS DE SANTANA ROSA JUNIOR. Durante o cumprimento de tais mandados, ELISÂNGELA teria dito aos policiais que estava sozinha no imóvel e franqueou a entrada dos agentes de segurança, mas, quando o Delegado Flávio Anderson Liberato entrou para averiguar a presença do outro suspeito, foi fatalmente atingido por disparos de arma de fogo, efetuados por JOSÉ CARLOS DE SANTANA ROSA JUNIOR, o qual estava traiçoeiramente escondido e abrigado, de arma em punho, já aguardando o delegado que, após atingido por diversos disparos, foi a óbito, ainda no município de Jataúba.
Apurou-se que a arma do crime que vitimou o delegado foi a mesma que ceifou a vida de Inácio. Apurou-se igualmente que ELISÂNGELA deu depoimentos conflitantes e mentiu durante a fase de apuração policial, tendo justificado tais incongruências pelo fato de “não ter gostado da forma como o Delegado de Polícia a indagou na delegacia sobre os fatos relacionados à morte de Inácio”.
O Delegado Dr. Anderson Liberato, foi assassinado ao tentar prender o casal de bandidos.
As animosidades de ELISÂNGELA e seu marido em face do Delegado levaram a crer que houve igualmente premeditação em relação ao segundo homicídio, cujo julgamento deve ocorrer no mês de Julho do presente ano. ELISÂNGELA aguarda presa seu julgamento, isso porque não teve deferido seu pedido de liberdade provisória, a fim de resguardar a ordem pública, haja vista a imensa gravidade do(s) crime(s) mencionado(s). JOSÉ CARLOS por sua vez foi morto no mesmo dia em que assassinou o delegado, e o óbito aconteceu quando a ambulância que o conduzia até Caruaru foi interceptada por indivíduos desconhecidos, os quais atiraram contra o investigada.