domingo, 17 de junho de 2012

PRTB firma aliança com o PV em Santa Cruz do Capibaribe

 
Segundo Simões, a chapa PV/PRTB vem para mostrar o novo, onde no período eleitoral a população santacruzense irá conhecer melhor as idéias que com certeza será para o bem da cidade.
Fonte: Mala Política

Tribuna 14 lança pré-campanha taboquinha


No dia de ontem o evento Tribuna 14 reuniu uma multidão no Parque Xô Boi, onde o PTB acabou lançando a pré-campanha do grupo de situação para as eleições de outubro.
Embora sem a chapa oficial, o grupo saiu em carreata pela PE 160 e invadiu Santa Cruz do Capibaribe. Os eleitores taboquinhas fizeram a festa que entrou pela noite.
O deputado federal José Augusto Maia afirmou que no próximo final de semana, o grupo apresentará a chapa, já que dia 30 acontecerá a convenção dos partidos que irão compor a coligação da situação em Santa Cruz.
No tribuna 14 um grande público se fez presente e o vermelho deixou o evento quente na parte política.
Imagem: ELIEL ANTONIO
Fonte:sulanca news

Toinho atrasa, mas comparece ao Tribuna 14


O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Toinho do Pará, foi um dos nomes mais comentados no Tribuna 14 do PTB na tarde de ontem, tendo em vista que sua ausência foi motivos de comentários, mas mesmo atrasado o prefeito compareceu e reforçou o discurso da união do grupo.
A presença do prefeito ganhou o tom de “fizeram às pazes”, já que seu relacionamento com o grupo vinha arranhado desde seu segundo ano de administração.
À noite, Toinho do Pará também foi ao forró do Zé no clube Ypiranga. O evento superlotou o clube e centenas desistiram de entrar devido a ao espaço de ter sido pequeno para abrigar tanta gente.

INAUGURAÇÃO DA CIDADE DIGITAL EM FAZENDA NOVA

Depois da SEDE do Município, inauguramos nesta sexta-feira a tão sonhada Cidade Digital no Distrito de Fazenda NOva, a Vila Teatro do Brasil. Internet gratuíta para a população.
É com seriedade e respeito ao nosso povo que trabalhamos a cada dia para proporcionar o desenvolvimento em nossa querida cidade.

Reunião politica em Brejo da Madre de Deus

Esta semana reunimos nossos pré-candidatos a vereador dos partidos que nos apoiam para uma reunião visando as eleições municipais de 2012. Como em todos os anos de eleições passamos um resumo sobre a legislação eleitoral para as eleições, tiramos duvidas sobre a documentação a ser apresentada, e o nosso corpo de advogados se encarregou de analisar a situação de cada um dos pré-candidatos.
O objetivo é estar o mais bem preparado possível para as eleições, sabendo todas as dificuldades e estratégias para fazer a campanha da melhor forma.
Também definimos em conjunto a data das convenções e as chapas majoritária e proporcional, ou seja, os candidatos a Prefeito e vice-prefeito e as coligações para a disputa pelas 11 cadeiras da Câmara de Vereadores.Vamos partir com uma grande frente de partidos e candidatos a vereador para que Brejo da Madre de Deus continue no caminho certo.

Secretário Estadual de Saúde Antonio Figueira elogia estrutura da Policlinica

O Secretário de Saúde do Estado de Pernambuco, Antonio Figueira, disse que ficou encantado com a estrutura da Policlínica Municipal Gerônimo Tavares na tarde de ontem, em Brejo da Madre de Deus. O secretário, que veio trazer também a parceria do Governo do Estado, já com a doação de todo o equipamento para o setor de regulagem da Policlínica, e disse "Se tivessemos pessoas sérias em outros municípios como temos aqui em Brejo na pessoa do Prefeito, José Edson e da Secretária, Cristina Paulino, teríamos menos problemas  na aplicação dos recursos da saúde. Vou levar ao governador o testemunho do trabalho que está sendo realizado aqui".

Lider do Governo Eduardo Campos na ALEPE prestigia inauguração da Policlínica

O Deputado Estadual pelo PSB e lider do Governo Eduardo Campos, na Assembléia Legislativa Estadual - ALEPE, Waldemar Borges marcou presença, ontem, na inauguração da Policlínica Gerônimo Tavarez, na sede do Município.
Com um discurso forte e marcado pelas referencias ao Governo do Estado, o deputado parabenizou a mim e a secretári de saúde de Brejo da Madre de Deus pela construção desta importante unidade de saúde que tanto beneficiará a população de Brejo da Madre de Deus. Ele fez questão de falar das dificuldades que a saúde atravessa em todo o país e a forma seria e comprometida que está crise vem sendo enfrentada pelo Governo Municipal e o Governo do Estado. Destacou várias ações realizadas por Eduardo Campos em nosso Município e outras que estão em execução, tais como o PRORED, pela Compesa, que vai levar água para toda a população de Brejo, a rodovia de Serra dos Ventos a Barra do Farias, já em execução e  a inauguração, em breve da sede da Rocam e do Gati em São Domingos.
O discurso do deputado Waldemar Borges animou o público e ele foi muito aplaudido ao falar sobre os políticos do passado que só sabem criticar e arrengar, fazendo em sua opinião, uma politica do passado. "Aqui estamos vivendo o futuro, pensando no desenvolvimento", disse o deputado.

Inauguração da Policlinica Gerônimo César Tavares

A inauguração da Policlínica Gerônimo César Tavares foi marcada com muita festa, e várias pessoas prestigiaram o evento. Diretores, secretários, funcionários públicos e cidadãos comuns prestigiaram a solenidade que começou com a animação da banda paraibana Forró do Vale que deu um show no Trio Pixote.
O Prefeito Dr. Edson Sousa chegou e arrancou aplausos da multidão, após a fala, a fita de inauguração foi cortada e a placa de inauguração foi apresentada simbolizando a chegada de uma bela e grandiosa obra que marcará um novo tempo na saúde do município.

Documentos inéditos revelam tortura em Dilma em MG

Reportagem do EM que noticiou o julgamento em Juiz de Fora (Dilma aparece no banco dos réus, no alto à direita)  (Marcos Michelin/EM/D.A.Press - Reprodução)
Reportagem do EM que noticiou o julgamento em Juiz de Fora (Dilma aparece no banco dos réus, no alto à direita)
DO JORNAL O ESTADO DE MINAS
A presidente Dilma Vana Rousseff foi torturada nos porões da ditadura em Juiz de Fora, Zona da Mata mineira, e não apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro, como se pensava até agora. Em Minas, ela foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária. É o que revelam documentos obtidos com exclusividade pelo Estado de Minas , que até então mofavam na última sala do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG). As instalações do conselho ocupam o quinto andar do Edifício Maletta, no Centro de Belo Horizonte. Um tanto decadente, sujeito a incêndios e infiltrações, o velho Maletta foi reduto da militância estudantil nas décadas de 1960 e 70.Perdido entre caixas-arquivo de papelão, empilhadas até o teto, repousa o depoimento pessoal de Dilma, o único que mereceu uma cópia xerox entre os mais de 700 processos de presos políticos mineiros analisados pelo Conedh-MG. Pela primeira vez na história, vem à tona o testemunho de Dilma relatando todo o sofrimento vivido em Minas na pele da militante política de codinomes Estela, Stela, Vanda, Luíza, Mariza e também Ana (menos conhecido, que ressurge neste processo mineiro). Ela contava então com 22 anos e militava no setor estudantil do Comando de Libertação Nacional (Colina), que mais tarde se fundiria com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), dando origem à VAR-Palmares.

As terríveis sessões de tortura enfrentadas pela então jovem estudante subversiva já foram ditas e repisadas ao longo dos últimos anos, mas os relatos sempre se referiam ao eixo Rio-São Paulo, envolvendo a Operação Bandeirantes, a temida Oban de São Paulo, e a cargeragem na capital fluminense. Já o episódio da tortura sofrida por Dilma em Minas, onde, segundo ela própria, exerceu 90% de sua militância durante a ditadura, tinha ficado no esquecimento. Até agora.

Com a palavra, a presidente: “Algumas características da tortura. No início, não tinha rotina. Não se distinguia se era dia ou noite. Geralmente, o básico era o choque”. Ela continua: “(...) se o interrogatório é de longa duração, com interrogador experiente, ele te bota no pau de arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina. Muitas vezes usava palmatória; usaram em mim muita palmatória. Em São Paulo, usaram pouco este ‘método’”.
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Bilhetes
Dilma foi transferida em janeiro de 1972 para Juiz de Fora, ficando presa possivelmente no quartel da Polícia do Exército, a 4ª Companhia da PE. Nesse ponto do depoimento, falham as memórias do cárcere de Dilma e ela crava apenas não ter sido levada ao Departamento de Ordem e Política Social (Dops) de BH. Como já era presa antiga, a militante deveria ter ido a Juiz de Fora somente para ser ouvida pela auditoria da 4ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM). Dilma pensou que, como havia ocorrido das outras vezes, estava vindo de São Paulo a Minas para a nova fase do julgamento no processo mineiro. Chegando a Juiz de Fora, porém, ela afirma ter sido novamente torturada e submetida a péssimas condições carcerárias, possivelmente por dois meses.

Nesse período, foi mantida na clandestinidade e jogada em uma cela, onde permaneceu na maior parte do tempo sozinha e em outra na companhia de uma única presa, Terezinha, de identidade desconhecida. Dilma voltou a apanhar dos agentes da repressão em Minas porque havia a suspeita de que Estela teria organizado, no fim de 1969, um plano para dar fuga a Ângelo Pezzuti, ex-companheiro da organização Colina, que havia sido preso na ex-Colônia Magalhães Pinto, hoje Penitenciária de Neves. Os militares haviam conseguido interceptar bilhetinhos trocados entre Estela (Stela nos bilhetes, codinome de Dilma) e Cabral (Ângelo), contendo inclusive o croqui do mapa do presídio, desenhado à mão (veja reproduções ao lado).

Seja por discrição ou por precaução, Dilma sempre evitou falar sobre a tortura. Não consta o depoimento dela nos arquivos do grupo Tortura Nunca Mais, nem no livro Mulheres que foram à luta armada, de Luiz Maklouf, de 1998. Só mais tarde, em 2003, ele conseguiria que Dilma contasse detalhes sobre a tortura que sofrera nas prisões do Rio e de São Paulo. Em 2005, trechos da entrevista foram publicados. Naquela época, a então ministra acabava de ser indicada para ocupar a Casa Civil.

O relato pessoal de Dilma, que agora se torna público, é anterior a isso. Data de 25 de outubro de 2001, quando ela ainda era secretária das Minas e Energia no Rio Grande do Sul, filiada ao PDT e nem sonhava em ocupar a cadeira da Presidência da República. Diante do jovem filósofo Robson Sávio, que atuava na coordenação da Comissão Estadual de Indenização às Vítimas de Tortura (Ceivt) do Conedh-MG, sem remuneração, Dilma revelou pormenores das sessões de humilhação sofridas em Minas. “O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente pelo resto da vida”, disse.

Humilde

Apesar de ser ainda apenas a secretária das Minas e Energia, a postura de Dilma impressionou Robson: “A secretária tinha fama de durona. Ela já chegou ao corredor com um jeito impositivo, firme, muito decidida. À medida que foi contando os fatos no seu depoimento, ela foi se emocionando. Nós interrompemos o depoimento e ela deixou a sala com uma postura diferente em relação ao momento em que entrou. Saiu cabisbaixa”, conta ele, que teve três dias de prazo para colher sete depoimentos na capital gaúcha. Na avaliação de Robson, Dilma teve uma postura humilde para a época ao concordar em prestar depoimento perante a comissão. “Com ou sem o depoimento dela, a comissão iria aprovar a indenização de qualquer jeito, porque já tinha provas suficientes. Mas a gente insistia em colher os testemunhos, pois tinha a noção de estar fazendo algo histórico”, afirma o filósofo.

Fonte. Blog do Magno martins