quinta-feira, 12 de maio de 2016

CASAL É MORTO A TIROS DENTRO DA CASA QUE MORAVA EM VERTENTE DO LÉRIO

Prestes á completar três anos sem homicídio no município de Vertente do Lério, na manhã desta quarta feira (11), lamentavelmente a policia registrou um duplo homicídio zona rural do município.

Segundo informações, por volta das 06h 10min, teria chegado dois elementos encapuzados e vestidos de preto, na residência do casal Margarida Andrade e José André; localizada no Sítio Lagoa Escondida. E começaram a efetuar vários disparos com arma de grosso calibre, provavelmente espingarda calibre 12. E não se sabe ao certo se de moto ou a pé. Não foi levado nada da casa, conforme disse a polícia.

O corpo da agricultora Margarida Andrade da Silva com 28 anos de idade, foi encontrado no chão do quarto da casa, e o marido dela José André da Silva de 47 anos de idade, pedreiro, em baixo de uma jaqueira por trás da residência.

Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) Caruaru, e ainda não se tem informações sobre a autoria dos homicídios e nem a motivação. O caso será investigado pela delegacia local.

Acredito que agora a Secretária de Defesa Social (SDS), olhe com outros olhos, os municípios de pequeno porte do interior do estado, de modo especial Vertente do Lério, que a tempo está sem delegado titular. Entre coisas que não vamos publicar aqui, evitando contribui ainda mais com as ações dos bandidos, mas que temos certeza que o governo do estado e os que fazem a secretaria de defesa social sabe das necessidades pertinentes á segurança deste pequeno município.


(Foto: Reprodução)

Com a palavra o excelentíssimo senhor secretário de defesa social do estado.

Paulo Câmara se coloca à disposição do presidente interino, Michel Temer

Foto: Acervo/ JC Imagem

Após a
aprovação do afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo senado, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, colocou-se à disposição do presidente interino Michel Temer na condução do novo governo. Em nota, ele classificou o episódio de impeachment, segundo em 24 anos, como extremamente traumático.

Já durante entrevista no Palácio do Campo das Princesas, o gestor estadual afirmou que o momento é de acalmar os ânimos e unir forças para tirar o país da crise político-econômica. “Eu acho que completou hoje uma etapa com a admissibilidade do processo de impeachment no Senado e temos que agora trabalhar, os ânimos têm que estar calmos”, avaliou.

Paulo Câmara acredita que a nomeação de três ministros pernambucanos no governo interino possa trazer benefícios para o Estado.

O governador de Pernambuco ainda revelou o desejo de um encontro com a nova cúpula do executivo nacional. Na pauta, o destravamento de obras paradas. “Tão logo tenhamos essa oportunidade nós vamos pedir a ajuda necessária”, comentou.

Paulo Câmara ainda comentou o pedido que fez ao PSDB e Democratas para entrega dos cargos ocupados no Governo do Estado, por causa da disputa das eleições no Recife. Para ele, o fato não deve trazer prejuízos ao andamento da gestão. “Nós temos uma forma de governar, nós precisamos ter uniformidade de pensamentos, de ações e de união então a gente tem que trabalhar nesse sentimento. E a partir do momento em que questões políticas e disputas municipais podem atrapalhar a gente resolveu fazer essas alterações”, justificou.

Ainda não há previsão para as novas nomeações.

PROGRAMA CHUMBO GROSSO


Após afastamento de Dilma, clima de indefinição deve seguir nos próximos meses

Reportagem especial de Natália Hermosa e Rafael Souza


Brasília, 1º de janeiro de 2011, a primeira mulher eleita presidente assume o comando do País. Dilma Rousseff (PT), sucedia o amigo Luiz Inácio Lula da Silva. Quem viu o clima festivo daquele dia jamais imaginaria o que viria acontecer cinco anos depois.

Falta de diálogo com o Congresso, escândalos, crise econômica. Na eleição mais acirrada do Brasil, Dilma é reeleita em 26 de outubro de 2014 com 51% dos votos válidos, mais de 54 milhões de votos. No discurso da vitória, o desafio de unificar o país.

Mas o cenário de divisão ficou visível logo na primeira semana após a eleição. O PSDB, que ficou em segundo lugar com Aécio Neves, entra com um pedido de investigação no Tribunal Superior Eleitoral quatro dias após o pleito. Uma auditoria feita pelo próprio partido conclui que não houve fraude.

Março de 2014: uma operação da Polícia Federal vira o temor dos políticos. Lava Jato: com foco na Petrobras, é a maior operação contra corrupção conduzida até hoje no Brasil. O juiz Sérgio Moro, comandante dos trabalhos, se torna celebridade e figura que desperta amor e ódio.

Reeleita com a promessa de manter a economia nos trilhos, Dilma nomeia Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. A ordem é clara: corte de gastos. As medidas desagradam o PT e os movimentos sociais. Em menos de seis meses, a popularidade de Dilma cai para o patamar de 10% e ela é alvo de um “panelaço” no pronunciamento do dia da mulher.

Mas seria um político o grande adversário de Dilma Rousseff - e ele vem de um partido aliado do Governo. Em fevereiro de 2015, Eduardo Cunha (PMDB), é eleito presidente da Câmara dos Deputados. Sob suspeita de corrupção, Cunha acusa o Governo de interferir nas investigações contra ele. Em julho, vai para a oposição.

Pedaladas Fiscais: a prática de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos e autarquias. Esse processo marca o estopim para o impeachment. Em setembro, o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, protocola o pedido na Câmara. O Tribunal de Contas da União recomenda a reprovação das contas do Governo, que nega ter cometido crime.

A crise política ganha força dia pós dia. A econômica também. Em um ano, mais de um milhão de brasileiros perdem o emprego. Inflação na casa dos 10%. O Brasil entra oficialmente em recessão: queda de 3,8% do PIB em 2015. Ao fim de dezembro, sobre pressão do PT, cai o ministro da Fazenda Joaquim Levy, que é substituído por Nelson Barbosa.

Nos bastidores políticos, a temperatura explode. Vão para as celas de Moro, em Curitiba, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT; o ex-ministro José Dirceu e o empresário Marcelo Odebrecht. Em novembro, a prisão inédita de um senador em pleno exercício do mandato: Delcídio Amaral (PT), líder do Governo. Ele tentou facilitar a fuga de um ex-dirigente da Petrobras.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entra no olho do furacão. Um apartamento tríplex em São Paulo e um sítio na cidade paulista de Atibaia envolveriam propina. Alvo da Operação Lava Jato, Lula é levado à força para depor e diz que é inocente.

Acusações, intrigas e traição. O maior adversário da gestão Dilma está dentro dela. Em abril de 2015, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) vira o articulador oficial do Planalto. Não dá certo. Em dezembro, uma nova surpresa: uma carta escrita pelo vice para a presidente vaza pela imprensa. Estava exposta a fragilidade entre a relação Dilma e Temer.

Encurralado pela Comissão de Ética da Câmara, o presidente Eduardo Cunha acata o processo de impeachment contra Dilma em dezembro. O Supremo Tribunal Federal intervém e o processo volta à estaca zero. Com o PT à deriva, o PMDB anuncia em março de 2016 o rompimento com o Governo de quem é vice, após quase 10 anos de parceria.

Começa a batalha no Congresso. Para a oposição, existem motivos suficientes para interromper o mandato de Dilma. Para o Governo, não há crime de responsabilidade e o processo não passa de um golpe.

A crise brasileira ganha um novo capítulo. No dia em que o ex-presidente Lula é anunciado como novo ministro da Casa Civil, conversas grampeadas entre Lula e Dilma são divulgadas pelo juiz Sérgio Moro. A suspeita é de interferência nas investigações e a busca pelo foro privilegiado.

Com um processo acelerado pelo desafeto Eduardo Cunha, o pedido de impeachment da presidente Dilma é aceito pela Câmara dos Deputados com 367 votos a favor, 137 contra e 10 abstenções. O voto da aprovação veio de Bruno Araújo (PSDB), de Pernambuco.

Às vésperas da votação do Senado, o STF afasta Eduardo Cunha do comando da Câmara. O Governo entra com o pedido de anulação do impachment no Supremo. Na manhã de 12 de maio de 2016, o pedido de impeachment da presidente Dilma é aceito pelo Senado Federal. Dilma Rousseff está oficialmente afastada da Presidência da República.

E agora? Pela constituição, o vice-presidente assume o posto de forma interina e pode ficar no cargo por até 180 dias. Uma nova votação será conduzida pelo Supremo Tribunal Federal no Senado. Com 54 votos, Dilma é condenada, cassada, fica inelegível por 8 anos e temer é oficializado no cargo.

Mas a presidente promete resistir. Durante o afastamento, Dilma segue no Palácio da Alvorada e promete montar um centro de resistência. Já o presidente interino Michel Temer está com o novo ministério formado e promete o anuncio de medidas fortes na economia.

A única certeza é que o clima de indefinição deve seguir pelos próximos meses.

POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO NO BAIRRO DA IPUTINGA/PE EM APOIO A OPERAÇÃO TERRA ARRASADA DEFLAGRADA NA PARAÍBA


A Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã de ontem, terça-feira dia 10.05.2016, a Operação TERRA ARRASADA, na Paraíba, que teve por objetivo cumprir 11 mandados de busca e apreensão e 02 afastamentos de cargo expedidos pela 16ª Vara da Justiça Federal no Estado. A ação envolveu aproximadamente 50 policiais federais e 09 auditores da CGU, e abrangeu os Estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Foram suspensos os serviços de Ates na Paraíba e a imediata suspensão dos pagamentos de todas as entidades prestadoras de Ates na Paraíba. As investigações que desencadearam a operação tiveram início em 2014, a partir fiscalizações da CGU, e prosseguiram na Polícia Federal, revelando possíveis fraudes que superam o montante de R$ 80 milhões. A ação tem por objetivo desarticular esquema de irregularidades e desvios na aplicação de verbas públicas federais em contratos de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (Ates), geridos pela Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Paraíba.

A Ates é executada em parceria com instituições públicas, privadas (associações e cooperativas), entidades de representação dos trabalhadores rurais e organizações não governamentais (ONGs) ligadas à reforma agrária.

Nas investigações, descobriu-se montagem nos processos de chamadas públicas, participação de servidores e seus parentes na execução dos projetos, pagamentos por serviços não prestados e manipulação de documentos em face de irregularidades detectadas pela CGU. Os envolvidos no esquema deverão responder pelos crimes de fraude licitatória, peculato, estelionato e associação criminosa.

Os recursos eram liberados para dar apoio aos assentamentos e capacitar os assentados para que ele possa produzir dentro da sua terra. Ficou constatada que tais recursos eram direcionados para um grupo específico que envolviam algumas cooperativas e não executava parte do que estava contratado. Há fortes indícios de que esses recursos abasteciam campanhas políticas de políticos na Paraíba!


EM PERNAMBUCO uma equipe de 04 policiais federais deram cumprimento a um Mandado de Busca e Apreensão na residência de um engenheiro agrônomo que reside no bairro de Iputinga/PE, onde foram arrecadadas um notebook, dois pen drives, um aparelho celular e dois processos de assentamentos. Todo o material será enviado para a Polícia Federal na Paraíba onde vão passar por periciais técnicas que subsidiarão as investigações que estão em andamento!