A eleição para compor a nova mesa diretora da Câmara de Vereadores ocorre na tarde desta segunda-feira (1º) e promete ser bastante agitada com um forte indício de que o processo eleitoral vai ter que ser resolvido pela Justiça.
Tudo isso porque até agora está apta apenas a chapa que tem Jorge Ramos (PMN) para presidente, Martins Junior (PTB), vice-presidente, Joselito Cavalcante (PT), 1º secretário, Emanuelly Silva (PT) 2º secretária e Bruno Veloso Lopes (PP) no cargo de corregedor.
Essa chapa foi a primeira escrita e registrada em cartório. No entanto, 3 vereadoras que eram candidatas: Lila Morais (PR), Kelma da Barra (PSDB) e Sandra Paulina (PTB), pediram desistência e se inscreveram noutra chapa.
Porem de acordo com o regimento interno da Câmara, o vereador que se inscrever numa chapa não pode mais participar de outra e, portanto, a chapa que tem Admilson de Pituta como candidato a presidente e Arlete Cabral (PTB) a vice, estaria irregular, haja vista que Kelma e Sandra a integram como 1ª e 2ª secretarias, respectivamente.
A briga jurídica nos bastidores está grande com ameaças de ambos os lados e a confusão promete ser grande no momento da realização da eleição.
Anteriormente, ambas as chapas tiveram pedidos de impugnação. Mas na tarde deste domingo (30/12), o presidente atual do legislativo, Josa do PT, divulgou documento habilitando a chapa de Jorge para a disputa, haja vista que estava incompleta mas que com a chegada de Martins Junior, Emanuelly e Bruno, ficou completa.
Já a chapa de Admilson, segundo Josa, ainda está incompleta, pois Kelma e Sandra não poderiam fazer parte dela, haja vista que já tinham sido inscritas na outra e uma chapa só poderia concorrer a eleição com cinco cargos preenchidos.
Portanto, tem confusão a vista durante a eleição e que só deve terminar mesmo n o tribunal.