
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Após 8 rodadas de negociações sem sucesso com a classe patronal, o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores da Construção de Pernambuco (Marreta) decidiu em assembleia decretar a greve a partir da próxima segunda-feira (16). A decisão foi tomada durante assembleia da categoria na noite de quarta-feira (11).
A mobilização envolve cerca de 120 mil operários em todo o estado. Eles reivindicam reajuste salarial de 20%, a criação de um vale refeição no valor de R$ 200, jornada de trabalho de segunda a sexta, além de melhores condições de segurança.
De acordo com a presidente do Sindicato, Dulcilene Morais, a classe patronal disse que só vai negociar no ano que vem. Ainda de acordo com Dulcilene, de janeiro até outubro, o Ministério do Trabalho embargou cerca de 90 obras por apresentarem risco de morte aos operários.
Um ato em frente à sede do Marreta, que fica no bairro de São José, área central do Recife, está previsto para acontecer no próximo dia 16. “Segunda-feira, depois que receber a quinzena, o trabalhador tem que fazer greve com dinheiro no bolso. Dia 30, o patrão tem que pagar a primeira parcela do 13º. Eles queriam que os trabalhadores estivessem em greve sem dinheiro”, afirma Dulcilene.