quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Boatos contra Dilma atendem interesse eleitoral, afirma Armando

O senador eleito Armando Monteiro (PTB) participou ao lado de seu companheiro de chapa, o também senador eleito Humberto Costa (PT), do debate no programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, nesta quarta-feira (06). Entre outros assuntos, Armando e Humberto falaram da disputa entre os candidatos à presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) e condenaram a onda de boatos contra a candidata petista. Abaixo, leia trechos da participação de Armando Monteiro no debate.

A opinião de sobre as pesquisas eleitorais Essa questão das pesquisas é algo que precisa no Brasil ser pensado. Há metodologias diversas, portanto há em períodos idênticos resultados em pesquisas que são os mais díspares possíveis. E é evidente que as pesquisas de alguma maneira influenciam o comportamento do eleitor. Aqui em Pernambuco isso aconteceu. Nós tivemos resultados muito discrepantes e isso, como eu disse, as pesquisas internas apontavam resultados diferentes. Eu acho que é preciso disciplinar isso, consagrar ou pelo menos uniformizar as metodologias, porque não é possível você ficar diante de resultados tão díspares. De qualquer forma, todas as pesquisas apontavam uma curva de crescimento nossa. E evidentemente esse crescimento você não pode imaginar qual é o movimento até o momento em que o eleitor vai para as urnas. Agora, nós tínhamos muita convicção de que as votações dos candidatos ao Senado da Frente Popular seriam votações muito próximas, podendo haver um resultado numérico beneficiando Humberto ou a mim, mas tínhamos a convicção de que os resultados seriam muito próximos. Isso tudo porque houve muita solidariedade de nosso conjunto. Nós fizemos uma eleição que foi marcada por uma posição de muita solidariedade. A postura era de se votar na chapa fechada e isso aconteceu.

Sobre a redução da jornada de trabalho
Eu sou contra a redução por força de lei, ou seja, por uma medida impositiva, de caráter universal, que nivela todo mundo, mesmo em situações as mais distintas. Veja que o Brasil é um país heterogêneo. Você tem regiões mais desenvolvidas, menos desenvolvidas, você tem setores intensivos em capital, como a petroquímica, como o setor de papel e celulose, tem setores que são intensivos em mão-de-obra, como a construção civil, como o setor de confecções. Então como é que você pode nivelar tudo isso por força de lei e submeter uma pequena empresa de confecções do Nordeste à mesma situação de uma grande planta petroquímica que é intensiva em capital? Então o que eu defendo é a redução da jornada pela via da negociação. Isso é o que o mundo consagrou.

A jornada de trabalha efetiva na indústria já é inferior a 44 horas, mas isso se deu por força da negociação, setor a setor, em função dos ganhos de produtividade que cada setor tem. Agora, se você adotar uma medida de forma impositiva, nivelando setores e regiões, nós vamos ter um efeito contrário ao que se pretende, ou seja, nós vamos precarizar o emprego, vamos aumentar a informalidade. E há algo que nós temos de estar atentos. O mundo hoje é globalizado. O Brasil concorre com a Ásia, com países como a China. O que o Brasil precisa preservar são os empregos, fundamentalmente. Então, como é que no mundo globalizado você pode admitir que o Brasil possa determinar a sua jornada de trabalho desconsiderando a realidade do mundo? Mesmo na Europa, em países maduros como a França, houve um refluxo. Ou seja, a França reduziu a jornada até 36, 28 horas, e agora há pela via da negociação a ampliação de jornada de trabalho na França. Porque os países do Leste Europeu têm jornadas de trabalho legais mais elevadas, isso pressiona a competitividade, e aí esses países foram obrigados a ampliar a jornada.

Para mim o que gera emprego é investimento em educação. Se fosse possível gerar emprego por força de lei não haveria desemprego em muitas regiões do Mundo. Eu acho que o que gera emprego é investimento, é educação e qualificação. E a redução da jornada deve se dar pela via da negociação e não da imposição. Eu considero a posição da presidente Dilma, dessa grande frente que apóia a presidente, adequada. Essa não é uma questão para estar inscrita em um programa de governo. Essa é uma questão que deve ficar circunscrita à discussão dos atores dessa relação, que são as empresas, os trabalhadores, evidentemente o Congresso Nacional, que tem uma PEC que não foi apreciada, não foi votada, exatamente porque não há consenso sobre essa matéria.

A posição do PTB em um possível governo Dilma Nossa posição é clara. As bancadas do PTB na Câmara Federal e no Senado sempre deram sustentação ao governo do presidente Lula. A executiva nacional, através de seu presidente, tomou a deliberação de apoiar Serra. Isso não corresponde à posição da bancada. E agora essa questão vai ser rediscutida até no âmbito da própria executiva estadual, porque Roberto Jefferson (presidente nacional do PTB) já deu declarações de que vai rever essa questão do apoio a Serra. Então eu me sinto confortável porque se o nosso partido apoiou o presidente Lula e a nossa bancada no Congresso sempre votou alinhada com o governo federal, não seria agora, quando nós vamos consagrar a continuidade desse projeto, que vamos mudar de posição.

Armando fala sobre os boatos contra Dilma Atende nitidamente ao interesse eleitoral. Esse debate não está surgindo agora de graça. Ele está surgindo porque estão divulgando uma posição para assustar, para poder manipular a opinião pública sobre temas que são sensíveis à população mas que de qualquer maneira não se colocam e nunca se colocaram no centro do debate. Eu acho que o Brasil amadureceu em muitos aspectos, as instituições no Brasil funcionam, a campanha se realiza num clima de absoluta liberdade de expressão, o Brasil é um país que consagrou a separação do Estado e Religião, então é um estado laico, há uma liberdade de expressão absoluta do ponto de vista religioso. Então eu acho que pouco a pouco vai ficando claro que isso nada mais é que uma tentativa de deformar, de criar uma situação de manipulação e o brasileiro vai entender isso. Agora no segundo turno essas posições vão ficar clarificadas. Não é possível imaginar que se possa fazer uso desse tipo de prática porque ao final o povo brasileiro vai entender claramente que isso é uma campanha e que isso está a serviço de interesses que não me parecem legítimos.

A relação com Jarbas no Senado após os embates da campanha A política é assim. Na hora dos embates e do enfrentamento essas coisas acontecem. Agora eu acho que na hora de tratar dos interesses de Pernambuco e do Brasil essas questões ficam muito pequenas para mim. Eu não tenho propriamente afinidades com o senador, não tenho uma relação próxima, mas todas as vezes que o interesse de Pernambuco ou a nossa atuação no Senado depender de um diálogo e de um entendimento com ele ou com qualquer outro companheiro, eu tenho a consciência de que pelas responsabilidades de que estou investido, tenho que exercitar esse diálogo.

A relação com Sérgio Guerra Nada é definitivo. Você na vida tem afinidades maiores ou menores e há momentos em que na política há enfrentamentos. Ao longo da vida vamos amadurecendo e entendendo que essas questões devem ganhar a dimensão que tem. Eu acho que a política deve ser feita no campo das idéias, quando houver um confronto deve ser o de idéias. Devemos ter adversários porque é importante. Alguém já disse que devemos desconfiar de quem não tem adversários, porque quem não tem adversários é aquela pessoa que não tem propriamente princípios nem posições. Agora, não precisa também fazer política cultivando inimizades.

A relação e a disputa com Marco Maciel Eu continuo tendo do Senador a mesma impressão que sempre tive, não mudei. Ele é um homem com quem sempre tive uma relação pessoal de respeito, ele é um cidadão educado, uma pessoa que tem inquestionavelmente uma postura de civilidade, ele tem relações muito próximas com minha família, com meu pai. Eu fiz a campanha e em nenhum momento fiz qualquer juízo de valor que pudesse significar uma restrição, uma diminuição ao senador, não fiz a campanha movido por nenhum sentimento de derrotar ninguém.

Era impressionante como as pessoas e diziam que eu ia derrotar. Eu não estou nesse processo para derrotar ninguém, eu estou para ajudar a tornar um projeto em que eu acredito vitorioso. Não me satisfaz a derrota de ninguém. Agora acho que é preciso entender que quem se submete ao julgamento popular assume o risco do processo eleitoral. Dizem até que nenhuma companhia de seguros no mundo, nem as mais antigas, inventaram um produto de seguro eleitoral. Eleição é essencialmente risco. As pessoas entram, ganham ou perdem. Eu sentia em algumas pessoas, da forma que encaminhavam as questões, aquela idéia de que “fulano não podia perder”. Eu acho que quem se submete ao julgamento popular pode ganhar ou perder, ninguém está acima do julgamento da população. Agora, não tenho nem nunca tive essa motivação de derrotar ninguém, e continuo a ter do Senador Marco Maciel a mesma impressão que sempre tive, de um homem civilizado, de um homem correto, de um homem probo e de um homem que tem o seu estilo, que não é o meu, mas evidentemente cada pessoa tem o seu estilo.

Sobre transferência de votos das bases

Como minha postura hoje é menos partidária e mais frentista, os meus votos ficaram com a Frente toda, não foram apropriados apenas por um. Algumas bases ficaram com Jorge (Côrte Real). Muitas ficaram com companheiros de outros partidos. Bases nossas ficaram com Gonzaga (Patriota), Danilo Cabral. Então, nossas bases foram distribuídas.

Armando fala do desempenho de Jorge Côrte Real

A uma parte, efetivamente, dos municípios onde eu atuava Jorge está vinculado a eles hoje. Mas em grande parte pelo trabalho que ele próprio fez, como dirigente sindical, como presidente da Federação da Indústria. Jorge é uma liderança e, portanto, a votação dele corresponde à expressão dessa liderança.

Eleições de 2014

Meu cavalo é o cavalo dessa frente que eu integro. O que eu posso dizer é que estarei solidário com esse conjunto. Esse conjunto tem, hoje, uma liderança que sai das urnas consagrada, que é o governador Eduardo Campos, que adquiriu legitimamente uma condição de liderança inquestionável. Portanto, qualquer projeto futuro de algum companheiro nosso dessa frente, tudo isso tem que se submeter ao interesse mais amplo desse conjunto. Eu não sou candidato a nada a não a um bom senador. Pernambuco precisa do desempenho desses dois senadores, esse é o momento. E eu tenho certeza que no governo de Dilma e no novo período do governo Eduardo Campos, Pernambuco terá uma extraordinária oportunidade de avançar, de inserir-se definitivamente numa posição de liderança na região. Temos a possibilidade de dobrar a economia de Pernambuco em 15 ou 20 anos. O que me motiva, Geraldo, é realmente trabalhar no Senado para ajudar esse momento de Pernambuco e também ajudar o Brasil a retomar uma agenda de reformas que é muito importante para garantir nosso futuro.

Marcondes Moreno lança novo jornal

Aproveitando o clima de mudanças, estou promovendo várias em minha vida profissional, como a volta dos projetos criados por mim, o ”Santa Cruz Antiga” e o ”Pelas Ruas que Andei”, bem como a criação de um site de notícias, e um jornal impresso. Lanço, portanto, o MM Notícias, que noticiará as cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Jataúba, Brejo da Madre de Deus,Toritama e Taquaritinga do Norte, que junta formam o polo de confecções. Não esqueceremos a cidade de Caruaru e as vizinhas cidades da Paraíba e do sertão. Precisamos mostrar os potenciais dessas cidades, e fortalecer a comunicação entre as mesmas.
Vivemos as mesmas realidades, e hoje todos estes municípios tem na confecção sua maior fonte de emprego e renda. Unirei o blog sulanca news, o site que está sendo criado, meu trabalho em rádio e este jornal, que vai estar em suas mãos.
Aproveito para agradecer a todos que acompanham meu trabalho na comunicação do polo de confecções, e que me dão a credibilidade para continuar promovendo as cidades que mais crescem no interior do Brasil.


Marcondes Moreno, o Comunicador do polo de Confecções.

Veja no Portal Agreste PE

Deputada que um dia chamou Santa Cruz de ”Periferia de Caruaru” não consegue reeleição

Uma das principais vozes de oposição na assembleia Legislativa de Pernambuco, deputada Terezinha Nunes (PSDB), não foi reeleita nesta eleição. Ela ganhou fama em Santa Cruz do Capibaribe quando disse no plenarinho da assembleia, que Santa Cruz era uma espécie de “periferia de Caruaru”. Na ocasião, deputados e empresários da terra das confecções, debatiam a necessidade de diminuição do ICMS e um tratamento diferenciado na questão tributária para o setor de confecções. Depois a deputada veio a Santa Cruz, mais precisamente em uma reunião na CDL, quando o agora eleito deputado estadual, Diogo Morais, protestou e usou duras palavras para defender Santa Cruz do Capibaribe.Terezinha Nunes obteve 29.994 votos que obteve (0,67%) e não mais representará os pernambucanos na casa Joaquim Nabuco.já Diogo Morais terá a oportunidade de lutar pela causa econômica de sua terra.

Foto: Blog da Folha

II Festival Literário de Caruaru já tem data marcada

Caruaru terá seu II Festival Literário. Será de 18 a 20 de outubro, no Museu do Barro, no Parque de Eventos Luiz Gonzaga, numa iniciativa da Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras (Acacil), com apoio da Fundação de Cultura e Turismo local.

Onildo Almeida, presidente da Acacil, disse que, mesmo com poucos recursos, o festival literário terá programação semelhante a primeira versão, com palestras, mesa redonda e exposição de livros

Central de Jornalismo Liberdade

Serra reúne vitoriosos do 1º turno e prega

Dois dias após o primeiro turno da eleição, o candidato do PSDB, à Presidência José Serra, se reuniu com aliados que saíram vitoriosos das eleições e com as principais lideranças de sua coligação para discutir a estratégia da campanha até o dia 31 de outubro, quando será realizado o segundo turno entre ele e a candidata do PT, Dilma Rousseff.

Serra pregou o otimismo e disse querer ampliar seu arco de apoio, recebendo “políticos de bem" que queiram estar com ele no segundo turno. Reforçou que irá, se eleito, formar “um governo de maioria” em torno de “propostas e projetos”.

“Não há desenvolvimento nacional sem que juntamente se desenvolvam todas as regiões do Brasil. A nossa política também vai estar baseada nisso. É uma política de soma, não de divisão entre os brasileiros e brasileiras”, disse.

Na tarde e noite desta terça, o tucano reuniu, no comitê de campanha em São Paulo, o grupo catarinense formado pela chamada “tríplice aliança” – PSDB, DEM e PMDB –, que obteve vitória expressiva em Santa Catarina: o governador eleito Raimundo Colombo (DEM), o ex-governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), eleito senador, e Paulo Bauer (PMDB), também eleito senador pelo estado.

Segundo Silveira, a "tríplice aliança" elegeu 25 dos 40 deputados estaduais e 10 deputados federais, entre as 16 vagas existentes.

Geraldo Alckmin (PSDB), que venceu as eleições no maior colégio eleitoral do país para o governo de São Paulo, também participava da reunião ao lado do vice-governador eleito, Guilherme Afif Domingos (DEM). Antes, ele acompanhou Serra no primeiro evento da campanha neste segundo turno: a visita a uma obra do governo estadual em São Paulo.

O tucano Aloysio Nunes, ex-secretário de Serra e senador eleito por São Paulo com o maior número de votos, também estava presente na reunião, que contava ainda com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), e outras lideranças do DEM, como Jorge e Paulo Bornhausen.

O grupo vai se reunir num encontro ampliado nesta quarta (6) em Brasília para fazer análises do primeiro turno e traçar a estratégia para o segundo. Serra disse estar otimista e, sem citar nomes, afirmou é fácil perceber quando alguém está pessimista e finge otimismo.

“O que vejo é muito otimismo em toda parte. Esse é um dado de realidade. Tenho experiência em política. Eu sei quando um político está pessimista e está fingindo ser otimista. A gente percebe na hora. O Jorge Bornhausen que é mais antigo do que eu sabe disso. A gente saca na hora. Agora eu tenho visto os políticos autenticamente otimistas”, afirmou.

Durante a campanha do primeiro turno, institutos de pesquisas chegaram a apontar uma possível vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. Nas últimas semanas, no entanto, ela passou a oscilar e, no domingo, obteve 46,9% dos votos válidos.

Marina e apoios
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira (5) que ligou para a senadora Marina Silva (PV) terceira colocada na disputa presidencial, com cerca de 20 milhões de votos, para tratar de apoio da senadora no segundo turno.

“Claro que nós queremos o apoio [de Marina e do PV], mas não queremos criar nenhum constrangimento.” A senadora já foi procurada por Serra e por Dilma. Ele disse que parabenizou Marina pela “belíssima votação” e pela “contribuição ao processo político, discutindo temas de relevância”.

Alckmin afirmou que é preciso intensificar as ações de campanha neste segundo turno e disse que já começou as articulações políticas.O governador eleito declarou ter ligado nesta terça-feira para lideranças do Piauí, Pará, Acre, Santa Catarina, Sergipe, Mato Grosso e Maranhão.

Fonte: G1

Penitenciária de Caruaru promove semana da criança para os filhos de reeducandos

A Penitenciária Juiz Plácido de Souza deu início hoje, 6, a semana dedicada as crianças. Os filhos dos reeducandos participam de comemorações que incluem visita a clube de lazer até a teatro. Logo pela manhã os mais de 100 crianças inscritas participaram de atividades no Agreste Water Park.

No fim de semana as crianças assistirão a apresentação no espetáculo “Amarelinha”, no Teatro Rui Limeira Rosal, no Sesc de Caruaru.


Central de Jornalismo Liberdade

Ciro Gomes vai participar de coordenação de campanha, diz Dilma

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, anunciou nesta terça-feira (5) que o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) vai participar da coordenação da sua campanha no segundo turno. A integração de Ciro à campanha aconteceu depois de uma reunião com líderes políticos do Nordeste.

Ciro tentou ser candidato à Presidência, mas não conseguiu apoio dentro do PSB, que decidiu apoiar Dilma. No primeiro turno, Ciro se dedicou à reeleição de seu irmão, Cid, ao governo do Ceará, ficando distante da campanha presidencial.

Na reunião desta tarde, estiveram presentes os governadores Cid Gomes (PSB-CE), Eduardo Campos (PSB-PE) e Marcelo Déda (PT-SE) e o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), além de Ciro.

Dilma destacou o fato de contar com a colaboração de Ciro no núcleo central de sua campanha. “Passa a integrar a coordenação da minha campanha o deputado Ciro Gomes, que é uma pessoa que eu considero e admiro muito e que tenho certeza que tem uma grande contribuição a dar”, afirmou.

Ela disse ainda que terá o “reforço” na sua campanha de candidatos ao governo e ao Senado que foram eleitos no domingo. Ela destacou o evento realizado na segunda-feira (4) em Brasília que reuniu dezenas de governadores e senadores eleitos.

Passa a integrar a coordenação da minha campanha o deputado Ciro Gomes, que é uma pessoa que eu considero e admiro muito e que tenho certeza que tem uma grande contribuição a dar"
Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência
Após a reunião, Dilma destacou a importância do Nordeste para sua candidatura. Na região, ela teve votação superior ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Dilma destacou que a região cresce acima da média nacional e se tornou "parte da solução".

“O Nordeste está crescendo a taxas asiáticas e não tirou crescimento de outras regiões. O Nordeste se aproveitou que o Brasil está fortalecendo o mercado interno e fortaleceu o seu também e teve políticas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, teve o Luz Para Todos, e recebeu muitos investimentos. Antes o Nordeste era parte do problema, agora é parte da solução”, afirmou a petista.

A candidata comentou na entrevista a necessidade de aumentar seu percentual de votos na classe média. Ela afirmou que esse segmento da sociedade já vem obtendo avanços no governo Lula. “Todo o processo de crescimento do Brasil foi de aumento da classe média.”
Dilma destacou que, com a chegada de mais pessoas na classe média, cresceu a demanda por temas como o acesso à cultura, por exemplo. “Temos a preocupação de acesso à cultura, e temos o vale-cultura para auxiliar nisso”, disse.

A candidata observou ainda que com o crescimento da economia, surgem novas necessidades da população, como o acesso à casa própria e a automóveis. Segundo ela, seu objetivo é fazer com que todas as pessoas no Brasil sejam “no mínimo” de classe média.

A petista disse que o segundo turno vai permitir que ela detalhe mais suas propostas e se diferencie de seu oponente, José Serra (PSDB). Ela afirmou que caberá ao eleitor escolher entre seu projeto, “que é o do governo do presidente Lula”, e o de Serra, “que é de volta ao passado”.


Fonte: G1

Só no dia 17 PV divulga quem apoiará no 2º turno

O Partido Verde (PV) divulgou nesta quarta-feira que fará uma convenção no dia 17 de outubro para deliberar sobre sua posição no segundo turno. De acordo com o coordenador da campanha de Marina, João Paulo Capobianco, a decisão ficará na mão de 90 delegados, que serão as pessoas com direito a voto na convenção.

Blog da Folha

TRE se prepara para segundo turno das eleições

Mal terminou o primeiro turno das eleições e o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE) já se prepara para comandar a segunda etapa dos trabalhos. A eleição presidencial está marcada para o último domingo de outubro (31).

A mesma equipe que trabalhou no primeiro turno vai participar da fiscalização da campanha do segundo turno. Na capital, são 15 pessoas. A partir desta terça-feira (5) os comícios e a propaganda de rua estão liberados.

A propaganda no rádio e na TV só começa 48 horas depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgar o resultado do primeiro turno oficialmente. A data limite para o início da exibição é dia 16 de outubro.

Os mesários que trabalharam no último domingo (3) estão automaticamente convocados para o segundo turno. 2.903 eleitores se cadastraram para votar em trânsito no Recife no dia 31 de outubro.

Quem não votou domingo passado, nem justificou a ausência, tem até o dia 2 de dezembro para procurar um cartório eleitoral e regularizar o título. A multa é de R$ 3,50. Estão isentos da multa os eleitores que faltaram à eleição por motivo de doença ou porque estavam fora do País. Mesmo quem não regularizar o título até o dia 31 de outubro, vai poder participar do segundo turno.


Fonte: pe360graus.com