quinta-feira, 8 de junho de 2023

BRASILEIRA PRESA COM DROGAS ESCAPA DA PENA MORTE NA INDONÉSIA


Presa desde janeiro após ser flagrada no aeroporto de Bali, na Indonésia, com quase 3 quilos de cocaína, a brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias foi julgada nesta quinta-feira (8) no país asiático e recebeu pena de 11 anos de prisão mais o pagamento de 1 bilhão de rúpias indonésias, o equivalente a cerca de R$ 300 mil. O resultado foi informado pela defesa dela, que tratou a sentença como “milagre”, pois para casos do tipo estão previstas penas severas como prisão perpétua e até a morte.

Em maio, o Ministério Público da Indonésia havia pedido que a jovem fosse condenada a 12 anos de prisão. Manuela, que partiu de Florianópolis para Bali com a cocaína apreendida na bagagem, em dezembro de 2022, segue presa.

Com a condenação, ela seguirá em regime fechado no país, informou o advogado Davi Lira da Silva, que atua com a família no Brasil. O defensor diz que não há possibilidade de ela cumprir a pena no Brasil e que futuramente poderá haver a progressão de regime.

“Onze anos de prisão, que acredito que pode ser cumprido de 6 a 7. A defesa se sente feliz. O termo usado por mim e pelos outros defensores é milagre”, contou Lira.

O julgamento na Indonésia teve início em abril, dois meses após ela ser indiciada por tráfico. A brasileira tem 19 anos e foi detida com aproximadamente 3 quilos de cocaína na bagagem.

O que diz a defesa

Segundo o advogado, Manuela foi usada como ‘mula’ para levar a droga ao país, além de ter sido enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe.

A mulher foi indiciada por tráfico de drogas em 27 de janeiro. Após ser presa, ela conseguiu contato com familiares após o auxílio da Embaixada do Brasil no país.

Manuela tem residência em Santa Catarina, estado onde vivia a mãe, e no Pará, onde o pai mora. Conforme o advogado, ela atuava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries no Brasil.

Ao g1 SC, a Polícia Civil de Santa Catarina não passou detalhes sobre a suposta organização criminosa, mas informou que “todas as investigações são mantidas em sigilo”. A reportagem também tentou contato com a Polícia Federal, que não retornou ao pedido.

G1

CRISTÃOS APROVEITAM DIA DE CORPUS CHRIST PARA CONFECIONAR OS TRADICIONAIS TAPETES EM SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE/PE


Na manhã da quinta-feira (08), foram confeccionados nas principais paróquias de Santa Cruz do Capibaribe e da região, os tradicionais tapetes de Corpus Christi.


Para quem não conhece, é tradição em vários países do mundo, e a montagem dos tapetes retrata cenas bíblicas, objetos devocionais da igreja católica ou simples temas.


Alguns desses tapetes, dependendo da complexidade, podem levar mais de cinco horas para serem concluídos, já que são confeccionados 100% de forma artesanal.


Fonte: Blog do Ney Lima
Fotos: Eduardo Brito.

12 = SÃO JOÃO DA MODA 2023: FESTIVAL DE QUADRILHAS DE RUA FOGOIÓ DOS OITO BAIXOS

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HOMENS QUE MATARAM MENINO EM ‘RITUAL MACABRO’ EM SUMÉ SÃO CONDENADOS A MAIS DE 30 ANOS DE PRISÃO


Três homens que participaram da morte de Éverton Siqueira, menino de 5 anos que foi morto durante um ritual macabro, em Sumé, no Cariri da Paraíba, foram condenados a mais de 30 anos de prisão. O julgamento começou na quarta-feira (7) e terminou na madrugada desta quinta-feira (8), no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.

Veja a condenação de cada um dos envolvidos:

Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha) – 38 anos e 9 meses de reclusão e 3 anos de detenção;

Joaquim Nunes dos Santos (Xana) – 37 anos e 2 meses de reclusão e 3 anos e 3 meses de detenção;

Wellington Soares Nogueira (Etinho) – 34 anos e 2 meses de reclusão e 2 anos e 8 meses de detenção.

Os réus foram condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado por motivação torpe, com crueldade e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, vilipêndio de cadáver, associação criminosa armada, denunciação caluniosa e falsa identidade.

A mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina.

Paulistinha, Xana, Etinho e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza. Na decisão, ela afirmou que existem provas de materialidade e indícios de autoria do crime.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade denominada Serra do Boqueirão, em Sumé réus teriam matado o garoto. A acusação informa que o crime foi praticado durante um ritual macabro, com a finalidade de obter o sangue da criança.

Fotos: Reprodução Tv Paraíba

Relembre o caso

Éverton Siqueira, de 5 anos, foi encontrado morto em um matagal, no dia 13 de outubro de 2015, na cidade de Sumé, no Cariri paraibano. O corpo dele estava com cortes e tinha partes mutiladas.

Segundo o inquérito da Polícia Civil, o menino teria sido assassinado durante na madrugada de 11 de outubro, próximo a um boqueirão, na zona rural.

De acordo com o resultado da perícia, o sangue da criança foi retirado e as investigações apontam que isso aconteceu com a autorização da mãe, que participou de todo o processo.

Com o decorrer das investigações, a Polícia Civil da Paraíba acabou suspeitando do padrasto e da mãe por causa da frieza dos dois nos depoimentos. Segundo a polícia, a mãe acabou confessando o crime.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público da Paraíba aponta o padrasto, Joaquim Nunes dos Santos, como mentor do crime, junto de outros dois homens. O MP também o acusou de forjar o encontro do corpo da criança.

Na época, o acusado alegava que o crime teria sido cometido por um homem, com deficiência física, que estava próximo ao local onde o corpo foi encontrado e que acabou sendo preso. Esse homem foi preso junto com o padrasto e, dias depois, assassinado no presídio. O MP acusa Joaquim de assassiná-lo para que o crime não fosse descoberto.

Devido à revolta da população, eles foram transferidos para outras cidades. Os acusados respondem por homicídio por motivo torpe, crime cruel praticado mediante tortura, impossibilidade de defesa da vítima, ocultação e destruição de cadáver, humilhação a cadáver e associação criminosa.

Depoimento da mãe

Quando a mãe da criança prestou depoimento à polícia no dia 16 de outubro de 2015, ela teria assumido que presenciou a morte do menino. Segundo a Polícia, a mãe teria confessado a participação após saber da confissão de um outro suspeito do crime. Ela ainda teria admitido que a irmã da criança, que tem sete anos de idade, também seria morta.

Ainda segundo a polícia, a mãe contou que os suspeitos riram durante a ação. “Um homem o agarrou pelas costas e o padrasto o golpeou de faca”, disse em depoimento.


Fonte: G1 PB