domingo, 5 de dezembro de 2010

Fluminense é campeão brasileiro

Vinte e seis anos, seis meses e oito dias. Esse foi o tempo em que o grito eufórico e emocionado do título brasileiro ficou engasgado na garganta de cada um dos milhões de tricolores espalhados por todo o Brasil. Mas neste domingo, 5 de dezembro de 2010, Conca, Mariano, Fred, Washington & Cia., comandados por Muricy Ramalho e sob a estrela do mais novo herói, Emerson, o Sheik, autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, decretaram, num Engenhão espremido por mais de 40 mil torcedores, que as cores da moda no futebol brasileiro são o verde, o grená e branco. A festa do pó de arroz está de volta. A torcida grita, com toda força, que o Fluminense é tricampeão brasileiro - reivindica o Robertão (ou Taça da Prata) conquistado em 1970. Para a CBF, por enquanto, é bicampeão. Mais importante, no entanto, é que ficou com a taça quem mais a mereceu.
A história do "time de guerreiros", como chama sempre a torcida em coro, é digna de uma crônica do saudoso jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues, um dos mais tradicionais tricolores. Um ano depois da arrancada espetacular que livrou o clube do rebaixamento, o time de Muricy ficou 23 rodadas na liderança. Ninguém esteve mais na frente no Brasileirão 2010. Junto com Corinthians e Cruzeiro - o primeiro empatou com o Goiás por 1 a 1, e o segundo bateu o Palmeiras por 2 a 1 -, foi a equipe com mais vitórias (19). A última, neste domingo, começou com passe de cabeça de Washington - que entrou no segundo tempo e está há 15 partidas sem marcar - para o Sheik Emerson tocar por baixo das pernas do goleiro xará, aos 16 minutos, entrar para a história do clube e fazer o hino de Lamartine Babo tocar sem parar.

Melhor ainda do que tudo isso, o Fluminense mostrou, aliado ao conjunto, o melhor jogador da competição. O baixinho argentino Conca escreve seu nome na história tricolor ao lado de ídolos como o paraguaio Romerito - autor do gol do último Brasileiro conquistado pelo clube -, além de Rivelino, Assis, Branco, Valdo, Tim e tantas outras feras.

Camisa 11 com pinta de 10, comandou a equipe com o toque de classe dos grandes craques, além da onipresença incomparável - sim, ele atuou em todas as 38 partidas. Fora de campo, os méritos vão todos para o competente técnico Muricy Ramalho. Tricampeão brasileiro pelo São Paulo, ele conquista agora o tetra pelo Fluminense e se aproxima do maior vencedor da competição, Vanderlei Luxemburgo, hoje no Flamengo.

Nervosismo

O roteiro da partida era óbvio: o Guarani retrancado, tentando surpreender no contra-ataque, e o Fluminense na frente, para definir logo a partida e o título. Só que a tensão das duas equipes e o péssimo gramado do Engenhão deixavam a bola mais "viva" do que nunca. O zero a zero do primeiro tempo foi a mais perfeita tradução do pouco futebol apresentado pelas duas equipes.

Logo no início, dois lances mostraram que a tensão estava ali para atrapalhar o Tricolor nas finalizações. Logo aos cinco minutos, Júlio César, no lugar de Deco, rolou para Emerson livre no meio da área, mas a bola escapou do atacante. Pouco depois, em falta cobrada pela direita, Conca mandou de canhota, à la Gérson, na medida para Gum. O zagueiro matou no peito para bater, mas, lento para bater, acabou travado na hora do chute.

Passes errados, pouca velocidade para passar do meio de campo para o ataque... Fred bem que se deslocava, mas a bola não chegava. O time tricolor parecia travado. Muricy bem que gritava, da beira do campo. A primeira vibração da torcida, curiosamente, foi com o gol marcado pelo Goiás no Serra Dourada. O 1 a 0 sobre o Corinthians assegurava o título para o Flu sem precisar vencer o Guarani. Mas o Timão empatou...

A tensão não era só do Flu. Após uma cabeçada torta de Fred, a defesa do Bugre discutiu. Ailson deu bronca em Maycon, que respondeu com uma cabeçada no companheiro de time. O árbitro Carlos Eugenio Simon, que fazia sua despedida dos gramados, deu cartão amarelo para os dois jogadores.

Com Diguinho e Valencia lentos na saída de jogo, Carlinhos preso pela esquerda e Júlio César apagado, a melhor oção eram as jogadas aéreas pela direita. Foi por ali que saiu a primeira jogada que fez o goleiro Emerson, do Guarani, trabalhar bem. Fred cabeceou firme, mas o arqueiro fez a defesa, sem rebote. Em outra jogada de Mariano, o melhor do time na primeira etapa, Emerson tocou de cabeça para Fred disparar, mas o atacante foi travado por uma zaga que, se até ali evitava o gol do adversário, mostrava-se confusa na saída de bola e na colocação em campo. Bicos para o alto e pela lateral eram a saída...

Ao Guarani, restava puxar os contra-ataques pela direita, com um veloz Apodi. Numa delas, Valencia apareceu na hora para isolar para escanteio. Mas a chance que fez cada tricolor no Engenhão roer as unhas foi aos 39. Em cobrança de escanteio de Márcio Careca, a bola sobrou limpa para Reinaldo, que ao matá-la a deixou escapar.
Gol do título

O último lance tricolor, aos 45, quando Conca, àquela altura mais efetivo nas jogadas para servir o ataque, tocou para Emerson bater fraco, mostrou que no vestiário seria necessária uma injeção de Muricy para tirar o time da inércia. Mas logo no início da segunda etapa, Carlinhos deu um tapa em Paulinho, já caído, e só não foi expulso porque Carlos Eugenio Simon não viu.

Quieta na maior parte da primeira etapa, a torcida tricolor percebeu que precisava empurrar o time. Os gritos aumentaram principalmente após o gol do Palmeiras sobre o Cruzeiro, em Sete Lagoas. Outro resultado ótimo. E após o jogo paralisado aos 10 minutos com as câimbras de Júlio César, Muricy chamou Washington, há 14 partidas sem marcar, para aquecer.

A torcida vibrou com a entrada do atacante no lugar de Júlio César. Parecia um script de Nelson Rodrigues. Na primeira boa ida de Carlinhos à linha de fundo aos 16, o centro foi no primeiro pau para o Coração Valente. Ele tocou de cabeça para a área, a bola resvalou em Guilherme e caiu á feição de Emerson. O Sheik tocou por baixo das pernas de Ailson e do goleiro xará: 1 a 0 para o Fluminense, loucura no Engenhão.

Muricy trocou Fred por Fernando Bob. Depois, Emerson, ovacionado, por Rodriguinho. Mancini desarmou o 3-6-1 do Bugre, trocando o lateral Guilherme por Pablo. Tentou dar mais agressividade ao tirar Márcio Careca e botar Geovane. E tentou melhorar o ataque com Douglas no lugar de Reinaldo. Mas quem chegou mais perto do gol foi o Flu. Washington quase pôs fim ao jejum, mas bateu fraco, para defesa de Emerson.

O gol da virada do Cruzeiro no fim devolveu a tensão. Àquela altura, o Flu era obrigado a sair do Engenhão com a vitória. Fred e Emerson, desesperados no banco, pediam o apito final. A torcida gritava, eufórica. Após o apito final de Simon, a festa tricolor começou, sem data para terminar.


Fonte: G1

Viciado em drogas é executado com 7 tiros de pistola em Caruaru

A polícia registrou um crime de morte na noite deste sábado (04), em Caruaru. Adriano José Santana, 34 anos, foi executado com 7 tiros de pistola, na Rua Oscar Laranjeira, Vila do Aeroporto.
Segundo a polícia, ele correu e foi perseguido pelos assassinos, até o momento desconhecidos.
Em entrevista a Josival Ricardo, na Rádio Liberdade AM, a mãe da vítima, Adalgisa Balbina, disse que Adriano era viciado em drogas. Ela relatou que o filho vendia objetos da casa para comprar crack e maconha.
A polícia trabalha com a hipótese de acerto de contas com criminosos. O corpo de Adriano Santana foi liberado na manhã deste domingo do IML.

Central de Jornalismo
Helenivaldo Pereira

Segurança é assassinado durante festa em Bonito

Um segurança foi assassinado na madrugada deste domingo (05), em Bonito, Agreste pernambucano, durante uma festa de carnaval foram de época. Segundo a polícia, Eduardo Pereira da Silva, 30 anos, foi esfaqueado enquanto fazia a segurança do bloco.

Ele chegou a ser socorrido ao hospital da cidade, mas não resistiu e faleceu.

Central de Jornalismo
Helenivaldo Pereira

Santa Cruz do Capibaribe ganha UPA 24H e PSF no Pará

A Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, através da Secretaria de Saúde, comunica com muita satisfação, à população, que o município foi contemplado com dois importantes equipamentos de saúde, dentro do processo de seleção de propostas apresentadas para construção de Unidades Básicas de Saúde - segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2.
Trata-se de uma Unidade de Pronto Atendimento- UPA 24h, conforme portaria nº 3767 de 1º de dezembro de 2010, que será construída em local a ser divulgado oportunamente, além de um Posto de Saúde da Família – PSF, que será edificado na Vila do Pará - Portaria nº 3.766, de 1º de dezembro de 2010. Para o PSF será disponibilizado R$ 200 mil e para a obra da UPA R$ 1.400 mil, montante a ser disponibilizado a partir do primeiro mês de 2011.
O Prefeito Toinho do Pará classificou a informação como a melhor que poderia receber neste final de ano. “Um presente para o povo de Santa Cruz que irá receber um atendimento mais digno e de melhor qualidade. Eu não poderia receber notícia melhor, depois de um ano “sofrido” no que se refere a recursos. Estou imensamente satisfeito, visto que, as minhas idas a Brasília e os meus contatos no Congresso Nacional, não foram em vão”, enfatizou Toinho.
INFORMAÇÕES SOBRE A UPA 24H
Ø Atende Situações de urgência de baixa e média complexidade;Ø Busca diminuir a superlotação das portas das emergências dos grandes hospitais, dando suporte às equipes do SF;Ø Funciona 24h por dia, em conjunto com o SAMU 192.ASCOM da PMSCC
Contatos: Risoní Santos 9439.2006 – Jota Oliveira – 9193.8241

Mais um filho para Caruaru

O queridíssimo artista plástico José Caxiado da Silva, o “Tita Caxiado”, recebe Título de Cidadão de Caruaru em sessão solene segunda-feira (6), às 20h, no Plenário da Câmara Municipal. A propositura é de vereadora Laura Gomes (PSB)., o “Tita Caxiado”, recebe Título de Cidadão de Caruaru em sessão solene segunda-feira (6), às 20h, no Plenário da Câmara Municipal. A propositura é de vereadora Laura Gomes (PSB).