A morte do jornalista Marcolino Junior foi planejada pelo assessor pessoal da vítima, informou nesta terça-feira (19) o delegado Marcio Cruz, em Caruaru. O corpo do colunista social foi encontrado em um distrito de Sairé, na tarde de segunda-feira (18), dois dias após o seu desaparecimento.
De acordo com a Polícia Civil, o funcionário do colunista social, que não confessou o crime, já teve um relacionamento com a vítima e alegou que “recebia pouco pelo trabalho que fazia”.
Segundo o delegado Marcio Cruz, o outro suspeito teria sido preso ao tentar vender o carro e disse à polícia que receberia R$ 1 mil do assessor para se desfazer do veículo. Ele confessou a participação no crime.
Os dois presos devem ser indiciados por ocultação de cadáver e latrocínio e já foram encaminhados para a penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.
A polícia ainda trabalha com a hipótese de mais suspeitos de envolvimento na morte. O delegado de homicídios Bruno Vital informou que a investigação segue em sigilo.
A Polícia Civil ainda investiga qual dos suspeitos foi o executor do crime. De acordo com o perito criminal Bruno Santos, do Instituto de Criminalística (IC), o carro de Marcolino Junior será periciado ainda nesta terça-feira para ver se será encontrado algum material genético dos suspeitos.
Com informações do G1 Caruaru