No próximo domingo (31 de janeiro) é celebrado o Dia Mundial da Solidariedade. A data é uma homenagem a tantas pessoas capazes de doar um pouco de si mesmas pelos outros. Nos hospitais da Rede D’Or São Luiz, a solidariedade de diversos grupos voluntários é o “remédio” especial para o sucesso do tratamento de diversas crianças que encontram no carinho destes grupos o conforto para encarar momentos não muito fáceis. Mas a solidariedade não faz bem somente para quem a recebe: fazer o bem faz bem e os pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino já descobriram e comprovaram isso.
Segue abaixo um breve release sobre o tema.
Fazer o bem faz bem
Rede D’Or São Luiz humaniza tratamento de crianças internadas graças à solidariedade de ações voluntárias
Mesmo em uma sociedade onde as questões pessoais são muito latentes, ainda há espaço para a solidariedade. Nos corredores dos hospitais, por exemplo, é perceptível a importância de ações voluntárias e solidárias para os pacientes, principalmente para crianças que passam grande parte dos seus dias internadas. Pensando nisso, a Rede D’Or São Luiz, ao lado de instituições parceiras, desenvolve projetos especiais para estes meninos e meninas.
Mas, afinal, qual é a importância das ações solidárias? Dr. Jorge Moll Neto, diretor-presidente do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), foi o primeiro neurocientista no mundo a concluir que fazer uma boa ação ativa áreas do cérebro relacionadas com o prazer, o bem-estar e o sentimento de pertencimento. João Ascenso, doutorando do instituto, relaciona o estudo à linha filosófica de Sócrates, Platão e Aristóteles. Eles afirmavam que a felicidade duradoura só é possível com práticas de virtudes como o altruísmo.
É o que também pensa o Instituto Rio de Histórias, projeto da Associação Viva e Deixe Viver, que realiza visitas semanais nos hospitais Rios D’Or, em Jacarepaguá; Copa D'Or, em Copacabana; Oeste D'Or, em Campo Grande; e o Hospital Estadual da Criança, em Vila Valqueire, para contação de histórias. Tais atividades lúdicas e recreativas auxiliam a criança no enfrentamento da doença, além de atuar como agente terapêutico, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
No Rios D´Or, as ações solidárias avançam ainda mais nos finais de semana: dois novos grupos vão começar a atuar na unidade em fevereiro. O Faz de Conta vai levar às crianças os personagens encantados dos clássicos infantis enquanto o Projeto Saving Lives vai possibilitar aos pequenos pacientes ver de perto o Homem Aranha e vários outros super heróis.
Além dos medicamentos indicados pelos especialistas, a presença do trabalho voluntário para os pequenos internados contribui para a humanização do tratamento. A psicóloga do Hospital Caxias D’Or, Teresa Beatriz Eder, destaca a importância do contato do voluntário com a criança. “Sempre que possível, incentivo a realização dessas visitas para esses pacientes. É bom estimular momentos confortantes para eles”, explica a especialista.
A Trupe Miolo Mole, outro parceiro da Rede D’Or São Luiz, visita semanalmente inúmeras crianças na unidade de Jacarepaguá e de Vila Valqueire para apresentações teatrais e brincadeiras. O grupo de palhaços realiza vínculos não só com pacientes, mas também com seus familiares e equipe médica. Assim como a Comunhão da Alegria que, durante todas as quartas-feiras, marca presença na pediatria do Hospital Quinta D’Or e no Centro de Oncologia D'Or, ambos em São Cristóvão, para apresentações musicais. Para eles, a música não é apenas um entretenimento, mas também uma forma de acalmar e proporcionar bem-estar durante o tratamento.
Em meio a tanta dor, atos de verdadeira solidariedade representam um papel relevante tanto para quem os pratica quanto para os que recebem. No fim das contas, todos saem ganhando.
thais christ
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