
A notícia chegou como uma bomba em Pernambuco, preocupando o governo, as autoridades, o comércio e a indústria do nosso Polo têxtil, consolidado pelas mais de 22 mil micros e pequenas empresas, de Santa Cruz do Capibaribe e todo o polo confeccionista do Agreste. O impacto foi extremamente negativo, porque o conteúdo encontrado nos contêineres apreendidos na alfândega portuária pernambucana, era de tecidos sujos de sangue, cateteres e até seringas descartáveis usadas.
Mas após a criação da Comissão Externa da Câmara, em Brasília, coordenada pelo deputado federal pernambucano e filho do Agreste, José Augusto Maia, seguido por seus colegas Protógenes, João Campos, Fernando Ferro, Dr. Aloízio e Marllos Sampaio, que abraçaram a causa de corpo, alma e coração.
De lá para cá, percorreram todos os órgãos policiais, fiscais, do meio ambiente, Ministério Público, Receita Federal, ANVISA e até o Itamaraty, comprovaram que o delito, além de se tratar de sonegação fiscal, se constituía, também, em crimes contra a saúde e o meio ambiente, além de ferir a Soberania Nacional.

“Até porque, incinerar aqui, para nós, seria como se permitíssemos a queima de arquivo de um crime gravíssimo, que prejudicou milhares de homens e mulheres de um pólo de confecções, que gera cerca de 200 mil empregos e que se tornou o segundo maior do país”, argumentou José Augusto Maia.
Após o embarque dos contêineres, o deputado federal e Coordenador da Comissão, José Augusto Maia agradeceu a todos que tiveram participação na devolução do lixo: “Esta vitória não é só minha, mas também dos meus colegas deputados, bem como, de todos que se empenharam para que este maldito lixo fosse devolvido”, finalizou agradecido o deputado.