MARANHENSE É PRESO PELA PF COM 290KG DE SKUNK EM AERONAVE; DROGA IA SER ENTREGUE EM PETROLINA/PE

Suspeito foi abordado no aeroporto de Belém/PA

Belém/PA – A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (27/05), um suspeito (tem 25 anos, sem ocupação, natural e residente em Imperatriz/MA) que estava prestes a transportar 290 quilos de skunk, um tipo de maconha concentrada. A droga seria levada de avião monomotor para fora do Estado, mas antes da decolagem foi feito o flagrante, em um hangar de voos particulares do Aeroporto Internacional de Belém/PA.

A partir de informações de inteligência do Núcleo de Polícia Aeroportuária da PF, soube-se que havia um carregamento de entorpecente com plano de voo a Petrolina/PE. Minutos antes da decolagem, prevista para 7h30, o responsável pela droga foi abordado, enquanto caminhava do pátio à aeronave. Ao ver a polícia, correu para fora do aeroporto, mas foi alcançado.

A droga ocupava todo o espaço que sobrava na aeronave, além dos assentos para um passageiro e o piloto. O forte odor indicava que o avião já estava carregado havia horas, no aguardo da decolagem. Detalhes da circunstância do crime serão investigados a partir de inquérito aberto.

O homem foi autuado em flagrante por tráfico interestadual de drogas cujas penas variam de 5 a 15 anos de reclusão. O piloto não foi preso, pois não foi verificada participação dele no crime. A aeronave foi apreendida, assim como o celular do preso.

Da Polícia Federal

ASSASSINO DE PATRÍCIA ROBERTA É CONDENADO A 21 ANOS DE PRISÃO

Jonathan Henrique recebe sentença de mais de 21 anos de prisão pelo assassinato e ocultação do corpo de Patrícia Roberta, jovem pernambucana encontrada morta em abril de 2021, na cidade de João Pessoa. Após mais de 12 horas de julgamento, a condenação foi anunciada.

O réu foi sentenciado a cumprir a pena em regime fechado por cometer o crime de homicídio, além de ter agravado a situação com a ocultação do cadáver.

Durante o processo, o condenado admitiu ter assassinado e escondido o corpo de Patrícia Roberta, mas argumentou que não teve intenção de cometer o crime. Ele afirmou ter praticado a asfixiofilia com a jovem, uma prática sexual que envolve a restrição da respiração durante o ato. Segundo Jonathan, essa atividade teria sido consensual com a vítima.

Patrícia, natural de Caruaru, em Pernambuco, viajou até João Pessoa, na Paraíba, para encontrar o amigo com quem estudou e tinha amizade desde a infância.

Um dia antes de ser assassinada, Patrícia conseguiu falar com a mãe e revelou que Jonathan a havia mantido em cativeiro. Após essa comunicação, a mãe não conseguiu mais estabelecer contato com a filha.

O corpo da jovem foi encontrado em avançado estado de decomposição em uma área de mata localizada no Bairro de Gramame, em João Pessoa.