O delegado de Polícia, Dr. Luiz Carlos Lins, responsável pela investigação do latrocínio que aconteceu no dia 31 de dezembro de 2015, vitimando o empresário Paulo Clemente da Silva, mais conhecido como “Paulo Legal”, de 51 anos de idade, em Pão de Açúcar distrito de Taquaritinga do Norte (clique AQUI e relembre) falou sobre o crime com exclusividade para a reportagem do Agreste Notícia.
Na oportunidade o Delegado explicou que pelo fato do acusado de cometer o crime de morte ser menor de idade, não foi possível fazer um inquérito criminal, mas sim um procedimento especial de menor, já que o adolescente foi indiciado pelo ato infracional.
Sobre a dinâmica do latrocínio, Dr. Luiz Carlos narrou que, o acusado estava em Santa Cruz do Capibaribe quando pediu para que o empresário lhe desse uma carona até um posto de combustível do Distrito Pão de Açúcar, onde lá estava o seu companheiro (travestir).
“Quando chegou ao Distrito, o Paulo Clemente teria dado outro destino, foi exatamente não o posto, mais sim, a residência dele. Chegando lá, eles começaram a ingerir bebidas alcoólicas e terminou o Paulo Clemente praticando ato libidinoso com ele (adolescente). Quando foi a vez do menor, do adolescente infrator, praticar o ato libidinoso do modo ativo, houve a negativa por parte do Paulo Clemente, que ambos eram homossexuais como consta nos autos e nisso houve um desentendimento entre eles com agressões mútuas que terminou o menor amarrando a vítima, agredindo lhe fisicamente e terminou efetuando vários golpes com um punhal que tinha no local do ato infracional”.
Na ótica do experiente Delegado, ficou configurado o latrocínio pelo fato de depois do crime de morte, o adolescente infrator ter roubado uma importância pecuniária em dinheiro e o automóvel do Paulo Legal.
“Quando ele saiu da residência da vítima, pegou o companheiro dele, que é um homossexual também, e lá ele foi até um distrito do município de Pesqueira, quando a Polícia Militar através de informações, até porque o automóvel tinha rastreador, e a partir daí conseguimos apreender o menor e também esse maior (clique AQUI e relembre). Trouxeram para a Delegacia de Plantão, foi feito os procedimentos iniciais e nisso o Promotor de Justiça da cidade de Caruaru, representou pela internação provisória dele que hoje se encontra na FUNASE de Caruaru”, ressaltou.
Dr. Luiz Carlos informou que o crime foi praticado somente pelo adolescente e descartou a possibilidade de um outro acusado, onde uma suposta participação do companheiro do adolescente não passou de especulação.
Questionado se a principal fonte para a conclusão das investigações tenha sido o depoimento do adolescente infrator, o Delegado de Polícia foi enfático:
“Não somente o depoimento, pois na verdade ele confessa o que não tinha que negar. Especificamente houve a confissão da parte dele, as circunstâncias do ato infracional e também a perícia técnica esteve no local e ajudou na conclusão, além desse procedimento policial”.
Ouça a entrevista:
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