O treinador do Esporte Clube e Patos, Marcos Nascimento, foi entrevistado do programa Debate Esportivo da Rádio Espinharas AM e FM, na noite da ultima segunda-feira (25). O comandante alvirrubro falou sobre diversos assuntos referentes ao Patinho Terror do Sertão. Dentre eles a real situação do Esporte, para a disputa do campeonato paraibano de futebol. De acordo com Marcos o Esporte passa por enormes dificuldades, principalmente financeiras, além do tempo escasso para a pré-temporada e um elenco formado na sua maioria por atletas jovens ainda sem experiência.
Nossas condições estruturais não nos dacondições de brigar entre os cinco primeiros, sejamos realistas com nosso torcedor ou se briga pelo título ou contra o rebaixamento. Se por um lado Campinense, Treze e Botafogo estão partiram na frente, quase todos os outros clubes se apresentaram antes da gente. Então estamos atrás em tudo. Por isso que precisamos trabalhar mais forte do que eles, nos superarmos a cada momento, se quisermos chegar forte na competição e se tiver que disputar o quadrangular da morte”, disse Nascimento.
Em ralação a alguns jogadores que foram campeões vestindo a camisa alvirrubra no passado, Marcos fez uma análise do que poderia ser feito caso tivesse aquele elenco nas mãos. “Se a nossa equipe que terminou a segunda divisão ano passado fosse mantida, sem contar com Enercino, que pelo seu patamar salarial, é inviável atuar em Patos, eu digo sem medo de errar que nós iriamos brigar entre o seis primeiros colocados. Pois cada atleta que foi campeão com a gente teria apenas um reajuste no salário, que não deixaria inviável o pagamento da folha, e iriamos trazer poucas peças para reposição. Como a situação é totalmente diferente, não podemos ficar choramingando, temos que transformar as dificuldades em motivação”, declarou. Delany
Sobre o recado que o centroavante Delany mandou para o treinador após o amistoso diante do Beiral, Nascimento não se furtou e falou como vê o atleta na atualidade. “Nós temos no elenco três ou quatro jogadores de ataque, centroavante só temos um. Está mal, ele sabe disso, mas precisa trabalhar. Para que possa honrar nossa camisa.Delany tem capacidade e talento para qualquer clube da Paraíba. Porém não se enquadra mais em um regime de futebol profissional, hoje Delany não tem mais como ser jogador profissional. O fato que eu disse que ele não jogava mais comigo,aconteceu depois que pelo Nacional, jogamos em Cajazeiras no dia de sábado, nosso salário em dia ele foi jogar pelada no bairro do Matadouro no domingo seguinte. Depois disso eu decidi que atleta desse tipo não servia para fazer parte de algum projeto que eu esteja a frente como treinador. Mais sou consciente da qualidade técnica de Delany, porém para atuar como profissional na minha opinião, não dá mais, a fase passou”, concluiu Marcos.
Por Eduardo Rabêlo
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