sexta-feira, 14 de março de 2025

VÍTIMA DE TRANSPLANTE COM ÓRGÃO INFECTADO POR HIV RELATA IMPACTO EMOCIONAL: "ISSO ME BOTOU EM DEPRESSÃO"

Foto: Divulgação/Redes Sociais

Um dos maiores escândalos da área da saúde no Rio de Janeiro continua gerando desdobramentos na Justiça. Em setembro do ano passado, foi revelado que seis pacientes receberam órgãos infectados pelo vírus HIV, devido a um erro laboratorial. O caso começou a ser julgado em fevereiro deste ano, e os depoimentos das vítimas trouxeram novos detalhes sobre as consequências do incidente.

Uma das vítimas, que teve sua identidade preservada, relatou os impactos devastadores que a descoberta teve em sua vida. Em seu depoimento à Justiça, ela pediu para não falar na presença dos acusados e descreveu o sofrimento enfrentado desde o procedimento.

"Isso me botou em depressão. Eu fiquei sem falar dentro da minha casa. Só via o pânico", declarou a paciente, que passou por um transplante de rim e, posteriormente, desenvolveu complicações de saúde, incluindo tuberculose.

O transplante, que deveria representar uma nova chance de vida, tornou-se um pesadelo para os pacientes afetados. "Eu entrei em pânico porque, até então, não tinha nada a ver com HIV. Eu tava bem, fazia exames de rotina e estava saudável. De repente, essa doença aparece. Isso é um baque para qualquer um", desabafou a vítima.

O problema teve origem em um erro do laboratório PCS Saleme, que descartou erroneamente a presença do HIV nas amostras de dois doadores. O laboratório mantinha um contrato com o governo do estado para realizar os exames da Central de Transplantes do Rio de Janeiro.

Walter Vieira e Matheus Vieira, donos do laboratório e parentes do deputado federal Doutor Luizinho, ex-secretário estadual de Saúde, chegaram a ser presos, mas agora respondem em liberdade pelos crimes de associação criminosa, lesão corporal e falsidade ideológica.

O caso segue em julgamento, e as vítimas aguardam respostas e providências da Justiça.

POLÊMICA NA MÚSICA NORDESTINA: Dupla Iguinho e Lulinha é cobrada por créditos em canção de poeta paraibano


Uma polêmica tem movimentado o cenário do forró nordestino após a dupla Iguinho e Lulinha anunciar a gravação da música Cheiro da Casca da Madeira. A dupla, natural de Canindé de São Francisco, Sergipe, atribuiu a autoria da canção a Joãozinho Aboiador, artista de Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco. No entanto, essa informação gerou grande repercussão, especialmente entre os moradores de Camalaú, no Cariri paraibano, que reivindicam a correção dos créditos.

Isso porque, segundo relatos da população local e de músicos da região, a verdadeira autoria da letra pertence ao poeta Manuel Nicolau, natural de Camalaú, falecido em 2018. Joãozinho Aboiador, por sua vez, foi o responsável pela melodia da canção, que originalmente se chama Vaqueiro Nordestino.

A indignação aumentou nas redes sociais, onde diversos moradores da cidade paraibana passaram a cobrar uma retratação de Iguinho e Lulinha. Entre as vozes que se manifestaram está o prefeito de Camalaú, que também é cantor do grupo Forró Gente Boa. A banda já havia gravado a canção três vezes, incluindo uma versão em 2003, mantendo o nome original e atribuindo corretamente a autoria da letra a Manuel Nicolau.

Além disso, registros históricos confirmam que Joãozinho Aboiador, ao gravar Vaqueiro Nordestino, mencionou Manuel Nicolau como autor da letra na capa do CD. Isso reforça a reivindicação dos camalauenses de que os créditos da obra sejam devidamente reconhecidos.


Até o momento, a dupla Iguinho e Lulinha não se manifestou sobre o caso. Enquanto isso, a mobilização continua nas redes sociais, com fãs e conterrâneos do poeta Manuel Nicolau exigindo que a autoria da letra seja corretamente atribuída.


Fonte: Blog do Bruno Lira


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ANIMAIS SOLTOS NA PE-160 CONTINUAM REPRESENTANDO RISCO PARA MOTORISTAS

Foto: Divulgação/Redes Sociais

A presença de animais soltos na PE-160, especialmente no trecho entre Santa Cruz do Capibaribe e o distrito de Poço Fundo, segue sendo uma preocupação constante para condutores que trafegam pela via. Na noite da última quinta-feira (13), um vídeo compartilhado nas redes sociais registrou mais uma ocorrência do tipo, evidenciando o perigo iminente para motoristas e passageiros.

Casos como esse aumentam o risco de colisões e tornando o trajeto ainda mais perigoso, especialmente em períodos noturnos ou de baixa visibilidade. Além dos danos materiais, o problema pode resultar em acidentes graves, comprometendo a segurança de quem utiliza a PE-160 diariamente.