sábado, 10 de julho de 2010

Robben esquece o “jogo bonito” e adere ao futebol de resultado

Quando se fala do futebol holandês, logo vem à cabeça o carrossel de Cruyff na década de 70 ou o técnico time do final da década de 80, com o trio Gullit, Rijkaard e Van Basten. No entanto, a atual seleção, que está na decisão da Copa do Mundo contra a Espanha, ainda não encantou como as do passado.

Embora reconheça que realmente o time não apresenta um futebol dos mais vistosos, o meia-atacante Arjen Robben pouco se importa com possíveis críticas ou cornetadas. Segundo ele, o que vale é o resultado.

– Eu prefiro muito mais vencer um jogo feio do que perder um bonito. Nós podemos jogar um futebol atraente. Mas a questão é que agora estamos na final e não importa muito mais o jeito que atuamos. Já escutamos o bastante de que nosso futebol é belo. Mas isso não te leva a lugar nenhum. Nós queremos conquistar alguma coisa – salientou o jogador.

E, de fato, os resultados estão ao lado da Laranja: o time vem de 25 jogos de invencibilidade, sendo dez deles nas eliminatórias e seis na Copa. Se conquistar o título no domingo no estádio Soccer City derrotando a Espanha, a Holanda vai conseguir um repetir um feito que apenas quatro seleções conseguiram nas 19 edições do torneio: vencer todos os jogos e levar o caneco. Antes, Uruguai, em 1930; Itália, em 1938; e Brasil em 1970 e 2002 alcançaram essa performance.

Robben diz que não está 100%

Mesmo sendo um dos candidatos ao prêmio de melhor jogador da Copa, Robben disse que ainda está devendo no torneio e colocou a culpa nos problemas musculares que o tiraram de alguns jogos do Bayern e dos dois primeiros duelos do Mundial.

– Eu não acho que ainda dei o meu melhor porque ocasionalmente ainda sinto dores. Mas isso não me impede de jogar. Ainda não é perfeito, mas estou fazendo o melhor que posso

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