terça-feira, 26 de outubro de 2010

Monteiro Neto se despede da CNI propondo reformas

Monteiro Neto: "O tempo político terá de se ajustar às pressões do tempo econômico"
Brasília – O crescimento econômico exige do próximo governo a firme disposição de reformas institucionais e microeconômicas capazes de consolidar as bases do desenvolvimento. A proposta é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, no documento Transformação 2002/2010. O documento será lançado na noite desta terça-feira, 26 de outubro, durante jantar que marcará a despedida de Monteiro Neto da presidência da CNI.

Depois de oito anos no comando da CNI, exercido em dois mandatos, Monteiro Neto entrega oficialmente o cargo na próxima sexta-feira, 29 de outubro, ao presidente eleito Robson de Andrade, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). O vice-presidente da República José Alencar, ministros de Estado, líderes empresariais e políticos confirmaram presença no jantar desta terça-feira, que ocorrerá na sede da CNI, em Brasília.

No documento Transformação 2002/2010, de 140 páginas, Monteiro Neto faz um balanço de sua gestão à frente da CNI. Ele destaca a liderança da instituição como representante do empresariado nas discussões com o governo sobre as medidas que atenuaram os efeitos no país da crise econômica internacional.

Afirma ele, no prefácio, que “não há dúvida de que o tempo político terá de se ajustar, com mais velocidade, às pressões do tempo econômico“. Ou seja, governo e Congresso, na sua visão, devem aprovar com rapidez medidas que melhorem as condições de competitividade da economia brasileira.

“Temos hoje a confiança de que, juntos, setor privado e governo, aliados às forças políticas e aos demais integrantes dessa sociedade plural, poderemos construir a

Monteiro Neto será homenageado com uma placa, um filme de 12 minutos resumindo os principais fatos e eventos da CNI nos últimos oito anos, e duas publicações: Diálogo com a Sociedade, uma coletânea de artigos na mídia nacional, e A Palavra da Indústria, seleção de 50 dos seus mais de 600 pronunciamentos como presidente da CNI.

Discursarão no jantar o vice-presidente José Alencar, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, os presidentes das federações de indústria de Goiás, Paulo Afonso, e de São Paulo, Paulo Skaf, e o presidente eleito da CNI Robson Andrade.

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