terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tony Gel cobra mais ação e menos propaganda do Governo

O deputado Tony Gel (DEM) cobrou mais ação e menos propaganda do governo Eduardo Campos, nas áreas que estão longe de oferecer ao pernambucano reais condições de qualidade de vida, no discurso que marcou sua estreia, nesta terça-feira (15), na tribuna da Assembleia Legislativa.

Ele disse que não o assusta a superioridade aritmética da bancada governista nem o preocupam eventuais divergências no interior da bancada oposicionista: "Tenho convicção de que é consciência de dever cívico exercer a vigilância sobre os eventuais detentores do poder, de debater, de forma elevada, as questões que dizem respeito ao presente e ao futuro de Pernambuco, tudo constitui um enorme desafio, cuja grandeza estimula o bom combate."

E anunciou que este combate não se limitará à palavra dita na tribuna: "A oposição percorrerá o Estado para mostrar um Pernambuco mais real e ao qual deve estar atento o povo pernambucano, no plano local, sem perder de vista o que ocorre no plano nacional. Tony Gel foi aparteado por Raimundo Pimentel (PSB), Diogo Morais (PSB), Sebastião Rufino (PSB), Silvio Costa Filho (PTB), Maviael Cavalcanti (DEM), Gustavo Negromonte (PMDB) e Ricardo Costa (PTC). Eles destacaram a importância do democrata na Assembleia, pela experiência e pelo trabalho que fez como prefeito de Caruaru e como deputado federal, lembrando que ele tem a missão de suceder a ex-deputada Miriam Lacerda, (sua esposa) elogiada pela atuação que teve na Assembleia.

As críticas

Tony Gel também criticou os desajustes fiscal, monetário e gerencial do governo federal e ressaltou os "remédios amargos adotados, como o violento corte nos gastos, juros nas alturas para enfrentar a inflação crescente, o apagão da energia, que é a ponta do iceberg do colapso da infraestrutura do país, absolutamente negligenciado pelo governo Lula/Dilma e que agora cobra sua conta"

No plano local, o deputado disse que as contas públicas do Estado estariam no vermelho "não fosse o pagamento da folha de salários adquirida pelo Bradesco e destacou que "a euforia com a agenda econômica, leia-se Suape, tão desacreditado no passado", não permite que se discuta o futuro de Pernambuco:

"Um futuro planejado, que responda às graves preocupações em relação à qualificação de mão-de-obra; aos efeitos da economia de aglomeração sobre o meio ambiente; ao uso do solo no eixo sul da região metropolitana; ao enfrentamento dos problemas habitacionais; à ineficiência das gestões municipais, responsáveis pelas ações integradas e capazes de dar suporte ao ciclo de crescimento para evitar que Suape e suas redondezas não se transformem numa gigantesca favela industrial".

A despeito de alguns avanços- ressaltou Tony Gel- persiste a precariedade na segurança, saúde e educação, o tripé de serviços públicos que assegura qualidade de vida às pessoas: "Todas essas questões estrarão na agenda da oposição, que é a agenda de Pernambuco, que é a agenda do futuros e que, por isso, será tratada com consistência e lealdade"


Fonte: Assessoria

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