
Após o almoço, os integrantes vestem as indumentárias e seguem pelas principais ruas do centro da cidade, passando pela Rua XV de Novembro, Avenida Rio Branco até o Polo das Quadrilhas, na Estação Ferroviária, onde receberão medalhas de honra ao mérito.
Segundo os historiadores, o ato de condecoração por honra ao mérito virou uma tradição secular na Capital do Forró, para relembrar a participação do Exército Brasileiro na Guerra do Paraguai (1864 a 1870). Eles contam que os grupos davam tiros de bacamarte diante das igrejas para comemorar o retorno dos soldados para casa.
A tradição se misturou ao som do Triângulo, sanfona e zabumba, instrumentos que determinam os passos da marcha dos bacamarteiros. Facilmente reconhecidos pelos trajes de zuarte (tecido de algodão, geralmente azul), chapéus de couro, alpercatas e cartucheiras. Nos batalhões várias gerações marcham unidas, são pais, filhos, netos e até avôs que seguem em fila ao som do mesmo ritmo. Diz a lenda que eles são responsáveis por acordar os santos padroeiros das festividades juninas através dos tiros de pólvora seca, disparados pela arma que dá nome ao grupo, o bacamarte. Além dos disparos, eles cantam e rezam para os santos.
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