segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Em PE, 68% dos estagiários usam bolsa como complemento de renda


O Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE-PE) realizou uma pesquisa e traçou um perfil socioeconômico dos estudantes que fazem estágios em empresas do estado. Dentre as conclusões do trabalho, está a grande quantidade – 68% – de estudantes que utilizam a renda obtida pela bolsa para complementar a rendar familiar.
Em média, os jovens estagiários pernambucanos ganham entre R$ 500 e R$ 600, dependendo do nível de escolaridade – médio ou superior - e também de outros fatores. “A carga horária de estágio, se é de quatro ou seis horas, e também depende da empresa que ele vai estagiar, que paga de acordo com sua condição. Superior normalmente ganha mais, mas a empresa solicita um pouco mais de outras habilidades, como informática, inglês e conhecimentos específicos”, contou Ana Patrícia Gomes, gerente de treinamento do CIEE.
Os estudantes pernambucanos também estão dando à bolsa recebida um destino certo, já programado. “A gente constatou que 68% dos jovens inscritos no CIEE têm família que recebe até três salários mínimos; considerando que são famílias mais numerosas, então chegamos à conclusão que são estudantes de baixa renda [...] São jovens que precisam da bolsa para pagar os estudos e complementar a renda familiar. O estágio comprova a função social”, contou Ana Patrícia. Cerca de 21% dos jovens também recebem algum benefício do governo e 42% são oriundos de escolas públicas.
Dentre as áreas que oferecem mais vagas de estágio, estão administração, engenharias, educação e informática. O CIEE-PE também oferece cursos, como português básico, atendimento ao público e marketing pessoal, na Avenida Manoel Borba, no bairro da Boa Vista, centro do Recife.

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