quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

JUSTIÇA PODE NÃO ACEITAR OFERTA DE EMPREGO A PEDRO CORRÊA

O emprego com salário de R$ 5 mil, horário flexível e jornada de trabalho de segunda a sexta feira pode ficar só no desejo do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP), condenado a sete anos e dois meses pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no escândalo do mensalão.

Preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, e com autorização para ser transferido para Pernambuco, ele deve encontrar problemas na Vara de Execuções Penais (VEP) local para incluir como destino a cadeia pública da cidade de Jataúba, a 218 km do Recife.

Médico por formação, Corrêa pediu trabalho ao Prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), para atuar no Programa Saúde da Família (PSF) da cidade, localizada a 36 km de Jataúba. O juiz da 1º Vara de Execuções Penais de Pernambuco, Luiz Gomes da Rocha Neto, ainda aguarda o processo para definir o local de cumprimento da pena, mas adiantou que "é atípico uma pena ser cumprida numa cadeia pública". Ele também disse que "Jataúba só entra no contexto dos interessados".

A cidade foi escolhida por Pedro Corrêa, apesar de não figurar entre as unidades prisionais com direito ao regime semiaberto para os presos, porque a mulher dele, Adélia Corrêa, é proprietária da pousada Solar da Paixão, em Brejo da Madre de Deus, cidade localizada a 25 km de Jataúba.

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