C U
R I O
S I D
A D E
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HISTÓRIA DO WHISKY
Continuação - História do Whisky:
Em 1505, foi outorgado
à Associação de Cirurgiões Barbeiros de
Edimburgo, hoje o Royal College de
Médicos, o monopólio para a produção de equa
vitae para uso medicinal. No início
do século 16, era comum a instauração de processos por infração da licença,
tendo em vista, o whisky ter se tornado uma bebida popular. O primeiro imposto
de que se tem registro sobre a bebida, foi adotado em 1644, e, a operação das
destilarias comerciais era vista como normal no final do século 17.
A produção aumentou no
século 18, principalmente quando a “lei
do gim” de 1736 determinado um
imposto sobre o gim que não se aplicava no Whisky. Foi no início do século 17 (1708) que o termo
“uisge beatha” sofreu alterações no
nome, primeiro para “wiskie”, depois
para “usky” e, por fim, para “whisky”.
No século 18 a maioria
das fazendas na Escócia tinham sua própria destilaria, que geralmente
destilavam o whisky para consumo próprio. Mas, os arrendatários de fazendas passaram
a destilar em tempo integral, usando destiladores portáteis de cerca de 10
galões de capacidade. O whisky era feito artesanalmente em depressões às
margens de riachos, em encostas de colinas, em choupanas temporárias e cavernas
e até em cômodos secretos dentro de casas. Em 1779, a fiscalização aumentou e o
tamanho dos alambiques particulares foram reduzidos de 10 para 2 galões, e
agentes do departamento de impostos tinham autoridade para confiscar e destruir
alambique maiores. Logo depois, em 1781, foi proibida a destilação particular, com
isso, estabelecendo mais firmemente os
produtores comerciais.
Três anos depois, a
“lei do espírito” fixou impostos mais baixos a norte da Highland Line para incentivar
as destilarias ilícitas nas Highlands (Terras Altas) a se legalizarem. E ficou determinado que cada destilaria só
poderia operar com um alambique de até 20 galões e taxadas a uma libra por
galão de capacidade por ano. Isso causou
um ligeiro crescimento de destilarias licenciadas nas Highlands. Em 1785, foi
promulgada uma lei, proibindo a exportação de whisky das Highlands. Com essa medida, houve um crescimento considerável de
destilarias legalizadas nas Lowlands (Terras Baixas), que, mesmo pagando impostos
mais elevados, saiam na vantagem de vender exclusivamente seus whiskies nas
cidades escocesas e na Inglaterra.
Em 1822, o rei Jorge IV participou em Edimburgo de uma
festa de gala organizada por sir Walter
Scott. O rei afirmou que um whisky de malte de contrabando chamado Glenlivet era o seu favorito e decretou que
fosse usado para o brinde de lealdade.
O consumo do Glenlivet
teve um aumento assustador que logo foi solicitado o fornecimento extra dele das
Highlands. Elizabeth Grant, descreveu o Glenlivet
como “whisky há muito tempo na
madeira... ameno como leite e com o verdadeiro toque de contrabando”. Essa torna-se a referência mais antiga aos
efeitos benéficos da maturação de whiskies em tonéis. Também mostrou a diferença de sabor entre o
whisky das Highlands (i.e. contrabando) e das Terras Baixas. A maturação de
whisky em tonéis era uma prática de classe alta da época, já a maioria do “uisge
beatha” continuava ser consumida diretamente do destilador. A maior parte devia
ser amarga, pois era comum acrescentar-se mel, ervas e especiarias para
torná-la tragável e tomá-la em ponches de frutas e como também, em bebidas
quentes.
Em 1848, a jovem
rainha Vitória e o príncipe Albert em excursão pela Escócia, visitaram
muitas cidades e vilarejos, e dessas visitas adquiriram o gosto pelo whisky. O
Castelo Balmoral tornou-se sua residência de verão e assim permaneceu para a
maioria da família real que se seguiu, incluindo a rainha Elizabeth II. No início das
caçadas da rainha Vitória em Royal
Deeside, cada convidado era presenteado com uma garrafa de whisky. A rainha Vitória determinou que os coches reais
sempre deveriam viajar com uma garrafa de whisky debaixo do assento do
cocheiro, para uso em caso de emergências.
Tino Lopes
Administrador de
empresas
Relações Públicas
MBA em Pessoas e
Finanças
Pós-Graduado em Gestão
Pública
Extensão em Arranjos
Produtivos na Área de Confecções
Comunicador de Rádio
Pesquisador
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edição: Continuação da História do Whisky