Foto: Divulgação.
Nesta quarta-feira (21) pode ser decidida a paralisação (ou não) das atividades dos policiais militares em todo o estado de Pernambuco.
A categoria irá se reunir às 14h, na Capital Pernambucana, para tratar sobre o assunto que, além de reivindicar melhores salários, também entrou na pauta a reivindicação por melhores condições de trabalho.
Na segunda-feira (19), uma grande rebelião foi deflagrada no Complexo Prisional do Curado (antigo presídio Aníbal Bruno), que culminou na morte de detentos e também do sargento Carlos Silveira do Carmo, que trabalhava em uma das três unidades do presídio.
A morte do sargento aumentou ainda mais a temperatura nos bastidores e a quantidade de policiais que pretendem aderir a uma possível greve aumentou ainda mais.
Outro fator que pode motivar a greve dos policiais é, segundo a categoria, a pouca quantidade de agentes penitenciários nas unidades prisionais espalhadas pelo estado.
Segundo o sindicato, a insegurança e o pouco efetivo nas unidades ficaram expostas com a morte do sargento.
Outra pautas da categoria falam do acúmulo excessivo de funções e o não cumprimento, por parte do Governo Estadual, da pauta de reivindicações feita na última greve, registrada em 2014.
Relembrando
Na última greve da categoria, registrada em 13 de maio, diversas cidades do estado foram atingidas com maior intensidade.
Uma delas foi Toritama, que teve a Câmara de Vereadores praticamente destruída por ação de vândalos, que também invadiram a Prefeitura e atacaram a residência do prefeito Odon Ferreira (PSB).
Já em Santa Cruz do Capibaribe, um homicídio chegou a ser registrado, o trailer da Guarda Municipal que apoia o Projeto Transformar (que fica na área da antiga Cracolândia) foi retirado, além do fechamento antecipado de lojas, reforço na segurança de agências bancárias, suspensão das aulas a noite e pouca movimentação nas ruas.
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