segunda-feira, 6 de julho de 2015

Perícia aponta que padrasto decepou braço de Maria Alice Seabra e abusou da menina em canavial

Foto: Reprodução / Facebook

A polícia civil entregou, nesta segunda-feira (6), à Justiça a conclusão do inquérito do caso da morte de Maria Alice Seabra, de 19 anos, assassinada pelo padrasto.

Ao contrário do que o acusado tinha revelado em depoimento, o laudo apontou que Gildo Xavier não estuprou a jovem dentro do carro estacionado na BR-101, na altura de Paratibe, em Paulista. A perícia apontou que o crime foi cometido no canavial onde o corpo foi encontrado em Itapissuma.

Além disso, foi concluído que Gildo decepou a mão de Alice usando machado ou facão, ao contrário do que ele havia dito em depoimento. Como o corpo estava em estado avançado de decomposição, não foi possível afirmar se houve estupro.

No entanto, a delegada responsável pelo caso, Gleide Ângelo, afirmou que todos os componentes da cena do crime apontam que o estupro aconteceu. A jovem estava sem calcinha e com o sutiã danificado, por exemplo.

Gildo Xavier foi levado para o Cotel, em Abreu e Lima. Ele deve responder pelos crimes de sequestro para fins libidinosos, estupro qualificado, homicídio triplamente qualificado, além de ocultação de cadáver. Ele pode pegar até 50 anos de prisão.

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