terça-feira, 20 de outubro de 2015

Caso Everton: Padastro usava nome falso e é acusado de homicídio em Rio Tinto

O padrasto da criança de 5 anos morta na cidade de Sumé, que desde o início das investigações dava o nome de Daniel ,na verdade seu nome era mesmo Joaquim dos Santos e seria fugitivo da cadeia pública de Rio Tinto, localizada no Litoral paraibano. A informação é de um dos delegados responsáveis pelo caso, João Joaldo. De acordo com o delegado, o suspeito estava preso em Rio Tinto sob suspeita de ter cometido um latrocínio em 2007 contra um idoso .

"Descobrimos no decorrer das investigações (da morte da criança) que ele é fugitivo da cadeia pública de Rio Tinto. Há cerca de 8 anos, ele cometeu um latrocínio naquela cidade contra um idoso", disse o delegado.

Ainda de acordo com João Joaldo, o suspeito teria apresentado um nome falso após ser preso por conta da morte do menino em Sumé. Segundo o delegado, o padrasto da criança deve responder agora por vários crimes, como latrocínio, homicídio e falsidade ideológica.

"Ele é fugitivo da cadeira de Rio Tinto. Além do latrocínio, ele vai responder por outros crimes também, como se identificar de maneira falsa e também fazer denúncia caluniosa, imputando um crime a uma pessoa inocente", disse o delegado, referindo-se ao deficiente mental que chegou a ser apontado como suspeito do crime e que foi encontrado morto na sexta-feira (16) dentro de uma cela no do complexo penitenciário PB1, em Jacarapé, em João Pessoa.

Além do latrocínio, da fuga da cadeia pública e de ter informado o nome falso, o padrasto da criança também é suspeito de ter agredido uma companheira na cidade de Areia, no Brejo paraibano. Segundo a polícia, após fugir de Rio Tinto, ele morou por um tempo em Areia, quando teria conhecido a mãe da criança encontrada morta.

"Antes de vir para sumé, a informação que nós tivemos é que ele estava em Areia. Conviveu com uma pessoa lá, inclusive teve um filho. A gente tem informação também que ele agrediu fisicamente essa companheira em Areia. Nós vamos tentar identificar também a companheira dele na cidade de Areia, na tentativa de instaurar um novo procedimento. É possível ainda que ele possa ter cometido outros crimes. Não vamos descartar", explicou.

Fonte: Jaqueline Oliveira com o G1

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