
Após a aprovação do afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo senado, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, colocou-se à disposição do presidente interino Michel Temer na condução do novo governo. Em nota, ele classificou o episódio de impeachment, segundo em 24 anos, como extremamente traumático.
Já durante entrevista no Palácio do Campo das Princesas, o gestor estadual afirmou que o momento é de acalmar os ânimos e unir forças para tirar o país da crise político-econômica. “Eu acho que completou hoje uma etapa com a admissibilidade do processo de impeachment no Senado e temos que agora trabalhar, os ânimos têm que estar calmos”, avaliou.
Paulo Câmara acredita que a nomeação de três ministros pernambucanos no governo interino possa trazer benefícios para o Estado.
O governador de Pernambuco ainda revelou o desejo de um encontro com a nova cúpula do executivo nacional. Na pauta, o destravamento de obras paradas. “Tão logo tenhamos essa oportunidade nós vamos pedir a ajuda necessária”, comentou.
Paulo Câmara ainda comentou o pedido que fez ao PSDB e Democratas para entrega dos cargos ocupados no Governo do Estado, por causa da disputa das eleições no Recife. Para ele, o fato não deve trazer prejuízos ao andamento da gestão. “Nós temos uma forma de governar, nós precisamos ter uniformidade de pensamentos, de ações e de união então a gente tem que trabalhar nesse sentimento. E a partir do momento em que questões políticas e disputas municipais podem atrapalhar a gente resolveu fazer essas alterações”, justificou.
Ainda não há previsão para as novas nomeações.
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