terça-feira, 21 de novembro de 2017

Operação que investiga desvio de recursos para enchentes, prende 8

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem.

A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (21)nove mandatos de prisão preventiva e dois de prisão domiciliar dentro da Operação Torrentes – investigação sobre desvios de verbas destinadas a Mata Sul do estado após às enchentes de 2010. Solicitadas pelo Ministério Público Federal (MPF), foram realizadas devido ao que a PF denominou como “novos fatos surgidos dentro da investigação”. Segundo a polícia uma análise de documentos apreendidos foi fundamental para a expedição do mandato.

Os presos passaram hoje pelas audiências de custódia realizadas na 36ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE). De acordo com a decisão do juiz federal Rafael Chalegre do Rêgo, eles fora encaminhados para o Cotel em cumprimento à ordem de prisão preventiva proferida pela juíza federal Carolina Souza Malta. Daniel Pereira da Costa Lucas encontra-se foragido com mandando de prisão pendente de cumprimento.


Investigações da Operação Torrentes iniciaram-se em 2016

A Operação Torrentes foi deflagrada no dia nove de novembro deste ano. Segundo uma nota da PF, a investigação visa desarticular um esquema de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção de servidores públicos vinculados à Secretaria da Casa Militar do Estado de Pernambuco.

Confira um trecho.“A investigação teve início no ano de 2016, a partir de um relatório elaborado pela Controladoria-Geral da União com relação aos gastos efetuados pela Casa Militar na cifra de R$ 450 milhões que lhe foram repassados pela União na denominada “Operação Reconstrução” para assistência às vítimas das enchentes que devastaram diversos municípios da mata-sul pernambucana em junho de 2010. Naquela ocasião verificou-se que a depender do objeto licitado, funcionários da Secretaria da Casa Militar direcionavam os contratos a diversos grupos empresariais em troca de contrapartidas financeiras. Também foram verificados indícios de superfaturamentos e inexecução de contratos.


Fonte: Rádio Jornal Recife

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