quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

“A política ama a traição, mas abomina o traidor”

Esta frase foi muito usada por Leonel Brizola e serve de ilustração para vários escritos nesses momentos conturbados da nossa vida política.

Alguns acontecimentos nos levavam a crer que essa junção, patrocinada pelo saudoso Eduardo Campos, entre o prefeito Edson Vieira e o deputado Diogo Moraes, com o intuito de derrotar Zé Augusto Maia, nas eleições de 2012, tinha prazo de validade.

E esta aliança (Edson/Diogo) começou a dar sinais de fadiga há alguns meses e o que ainda poderia ser contornado foi ficando a cada dia negligenciado, culminando nesta cisão que ora assistimos.

O prefeito já anunciou, com as bençãos de Bruno Araújo, a pré-candidatura de sua esposa Alessandra Vieira, opondo-se portanto ao projeto político eleitoral de Diogo Moraes, na Capital da Moda. Além de Vieira ter se transformado num opositor ao governo Paulo Câmara, haja vista suas declarações em blogs e emissoras de rádio.

Resta saber como os eleitores estão analisando esta ruptura. Quem é o traído? Quem é o traidor? 

Em uma cidade onde a disputa é polarizada entre BOCAS PRETAS E TABOQUINHAS ser considerado uma terceira via é sinônimo de derrota.

Consolidadas as candidaturas de Alessandra Vieira e José Augusto Maia os eleitores terão os candidatos representando seus grupos, restando a Diogo Moraes a terceira via. Diante disso Diogo pode sofrer o que sofreu Ernesto Maia e corre o risco de nem repetir a votação de 3.355, que o "Buda" obteve em 2014, na Capital das Confecções. Diogo Moraes obteve 16.542 e Antonio Figuerôa 12.040, nesta mesma eleição em Santa Cruz do Capibaribe.


Por Jairo Gomes

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