sábado, 17 de novembro de 2018

Torre do Relógio: Aulas da FDR serão retomadas na segunda-feira

A torre do relógio pesa mais de 300kg Arnaldo Carvalho/JC Imagem

Após suspensão devido a problemas na torre do relógio, as aulas da Faculdade de Direito do Recife (FDR) serão retomadas na segunda-feira (19). A decisão foi tomada no dia de ontem sexta-feira (16), depois que técnicos da Superintendência de Infraestrutura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vistoriou o local. O acesso ao prédio pela Rua do Riachuelo havia sido interditado porque técnicos notaram uma inclinação na cúpula que fica na ponta da torre. Obras já estavam previstas para esta parte do prédio e a estrutura que apresenta problemas será retirada no início da próxima semana.

A inclinação no marinete foi percebida durante uma inspeção na torre do relógio. Apesar de não apresentar grandes riscos de queda, por se tratar de uma estrutura metálica de aproximadamente 300 kg, a área foi isolada e as aulas canceladas na ultima quarta-feira (14) e  no dia de ontem também sexta-feira.

Restauração

 Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem

A obra de restauração de parte do prédio está estimada em aproximadamente R$ 6 milhões, mas o valor pode diminuir após licitação. A cúpula que apresenta inclinação será retirada no início da semana com a ajuda de um guindaste. O bloco virado para a Rua do Riachuelo, incluindo a biblioteca e a torre do relógio terão os reparos iniciados após a assinatura do contrato, que deve acontecer em duas semanas. “Isolamos a parte traseira do prédio e não haverá prejuízos para as aulas, porque o acesso das salas foi preservado. Essa parte foi isolada mais por uma questão cautelar. Vamos descolar parte da biblioteca para o subsolo, apenas a parte dos livros históricos ficará isolada”, explica o diretor da FDR, Francisco Queiroz.

Os livros mais utilizados pelos alunos serão levados para um novo espaço, onde poderão ser consultados normalmente. A previsão é que o serviço dure cerca de um ano e meio, devido à complexidade do prédio. “Como é um prédio histórico, cada intervenção tem que verificar a preservação das características”, diz o diretor, lembrando que grande parte da estrutura do local foi trazida de fora e as peças precisam ser refeitas, já que não são encontradas no mercado.


Com informações do JC Online

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