segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Juíza nega pedido do MPPE de afastamento de um advogado de defesa

Antes do sorteio do Conselho de Sentença do Caso Serrambi, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou à juíza Andréia Calado Venâncio a saída do advogado Bruno Lima Santos, que assumiu a defesa de Marcelo e Valfrido Lira há um ano e meio. O MPPE alegou duplicidade.

É que o advogado havia pedido para participar como auxiliar de acusação em novembro de 2009. Depois, entrou no caso como advogado de Regina Lacerda, mãe da jovem assassinada Maria Eduarda Dourado, que não crê na culpa dos kombeiros.

Assim, o MPPE entendeu que havia duplicidade e, por isso, alegou que ele não poderia participar do júri. Jorge Wellington Lima Matos (foto), que foi convidado por Bruno Lima Santos para auxiliar na defesa dos irmãos kombeiros, disse que não tinha conhecimento dessa informação e pediu que a sessão fosse suspensa por dez minutos para avaliar a situação.

A juíza não permitiu a pausa. Jorge Wellington Lima Matos, então, falou que Bruno Lima Santos não havia cometido nenhum crime administrativo, pois as solicitações feitas por ele aconteceram em datas diferentes.

A juíza perguntou aos acusados se eles queriam que Bruno Lima Santos continuassem na defesa deles e eles disseram que sim. Então, a juíza negou o pedido do MPPE de afastamento do advogado, mas pediu que a OAB investigasse a falta de ética, considerada grave pela magistrada.

Agora, os jurados começaram a analisar as peças do processo.


Fonte: pe360graus.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário