segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Delegado conclui inquérito de prostituição infanto-juvenil indiciando dono do estabelecimento e as três organizadoras da festa

En União dos Palmares – A polícia descobriu que uma criança de 12 anos seria leiloada na orgia do Bar do Queijo, em União dos Palmares, no último dia 9. O delegado Cícero Lima concluiu ontem o inquérito de prostituição infanto-juvenil, indiciando e pedindo a prisão do dono do estabelecimento e das três organizadoras da festa que anunciava leilão da virgem, o concurso do bumbum mais bonito, rifas para sexo oral e stripteases de adolescentes.

O juiz da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares, Ygor Figueirêdo, determinou as prisões preventivas das acusadas de cafetinagem, Gisela Oliveira dos Santos, 28, Thays da Silva Costa, 23, de uma terceira conhecida como Vanessinha, e do dono do bar, Nelson Tenório Cavalcante. “As investigações apontam fortes indícios da exploração sexual de menores”, declara o magistrado.

As denúncias de envolvimento do juiz de Direito, Aécio Flávio de Brito, com a rede de prostituição infanto-juvenil que age na região foram encaminhadas para a Corregedoria Geral de Justiça e para a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Elizabeth Carvalho. A documentação foi remetida pelos quatro promotores de Justiça da cidade: Tácito Yuri, Jorge Bezerra, Neide Camelo e Carmen Silva.

Acusada diz que irá fazer outra festa
Antes de saber que teve a prisão decretada, a promotora de eventos Gisela Oliveira dos Santos concedeu entrevista exclusiva para a Gazeta de Alagoas e disse que vai realizar uma nova Confraternização das Amigas em 2011. “Podem aguardar”. Ela nega todas as acusações, jura que as adolescentes estão mentindo e provoca: “As denúncias são fofocas de mulheres mal-amadas”.
Gisela afirma que “essa história de leilão da virgem” é invenção, começou por causa de mulheres casadas que ficaram com ciúmes ao encontrar o cartão da confraternização nos bolsos dos maridos. “Não me arrependo de nada do que fiz, não tinha nada de errado, lá não tinha garotas de programa”, defende-se.

Meninas afirmam que foram levadas para um quarto desta pousada para receber roupas e se produzir na véspera e no dia da festa. Gisela também nega, diz que todas as meninas foram “de livre e espontânea vontade” e garante que não havia nenhuma motivação sexual no evento. Questionada sobre o cartão das meninas expondo os glúteos, ela é singela: “Era só uma brincadeira que a gente fez”, desconversa.

Fonte:Patrulhadointerior.com

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