quinta-feira, 3 de março de 2011

Destra é alvo de denúncias de crime eleitoral no MP e Justiça Eleitoral

O Ministério Público investiga uma série de denúncias contra a Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes de Caruaru (Destra). A denúncia foi noticiada com exclusividade pela Rádio Liberdade de Caruaru. Nas denuncias os agentes questionam o abuso de poder, aprovação de candidatos de forma irregular, perseguição e crime eleitoral.

“Nós ficamos surpresos com denúncias da existência desse documento”, falou o presidente da Destra, Clóvis Cavalieri. Segundo ele, as denúncias são infundadas e cerca de 95% dos agentes, não sabem da existência desse documento. Ele enfatiza que está de portas abertas e vai até o fim para a conclusão desse assunto. “É uma questão de honra e de responsabilidade minha, como diretor presidente da Destra para que a gente possa realmente mostrar a realidade dos fatos”, concluiu.

O crime eleitoral é baseando na utilização da máquina publica para beneficiar o então candidato a deputado federal, Wolney Queiroz, filho do prefeito de Caruaru, José Queiroz. Os autores das denuncias dizem que todos os agentes de trânsito e guardas municipais foram obrigados a participar de uma reunião realizada no dia 24 de setembro de 2010, no prédio da Cespam.

“O prefeito de Caruaru, José Queiroz, queria que nós marcássemos uma reunião para conversar com eles a respeito do movimento, do momento das eleições”, disse Clóvis Cavalieri em entrevista ao repórter Edvaldo Magalhães.

Um agente de trânsito, que não quis se identificar temendo represália, afirmou que ao tomar conhecimento da denúncia, o presidente Clóvis Cavalieri convocou todos os agentes e coagiu grosseiramente a turma a revidar no sentido de fazer uma retratação, desconhecendo a validade. “Esse grupo de 90% assinou com medo, porque foi coagido”, disse o agente.

Ele também informou que existem pessoas com privilégios, agentes que não cumprem horários de trabalho corretamente, outros com carga excessiva de trabalho. Destacou que o foco das ameaças é direcionado a questão do período probatório. E ainda afirmou que o prefeito de Caruaru, José Queiroz, tinha métodos para identificar os votos.


Central de Jornalismo – Liberdade

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