Parlamentares da oposição lançaram ontem o site www.cpidacor rupcao.blogspot.com, de acompanhamento das assinaturas de apoio à CPI mista destinada a investigar desvios de recursos públicos, sobretudo nos ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo, envolvidos em denúncias de pagamento de propina e contratos com empresas de fachada. O líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), mostrou, em um painel instalado no salão verde da Casa, como serão exibidos os nomes de deputados e senadores que assinaram ou deixaram de assinar o requerimento de criação da comissão de investigação.
ACM Neto informou que faltam oito assinaturas no Senado para completar o número necessário de 27 adesões. Informou, também, que faltam outras 79 assinaturas na Câmara para atingir o apoio mínimo de 171 deputados. O site apresenta o endereço eletrônico e telefone dos parlamentares e a orientação para que os cidadãos “os convençam” a apoiar a CPI. Apresenta, ainda, uma relação de pessoas que apoiam a iniciativa. O deputado baiano informou que “espontaneamente” já foram coletadas cerca de mil assinaturas.
O movimento, iniciado por parlamentares do PSDB, DEM, PSOL e PPS, também se estenderá às redes sociais e e-mails de deputados e senadores desses partidos. Para o líder do PSDB no senado, Álvaro Dias, do Paraná, “a CPI deve ser a fotografia do Congresso”. “A sociedade não suporta mais tantos escândalos, a indignação é crescente”, alega. O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), acredita que a iniciativa pode repetir o que ocorreu com o movimento em defesa da ficha limpa. “Podemos reeditar o movimento da ficha limpa: os que eram contra, pressionados pela população, aprovaram a proposta”, disse.
Já o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou que tem um “pé atrás” em relação às CPIs, porque a maioria delas se mostra “desmoralizada”, assim como o Conselho de Ética do Senado. Sobre o requerimento da CPI Mista da Corrupção, ele disse que “assina porque tem que assinar”, já que faz parte da oposição. Para ele, mesmo que a CPI da Corrupção seja instalada, vai sofrer com as dificuldades impostas pela maioria governista, como já aconteceu antes.
Segundo Jarbas, é uma “anomalia” a Casa ser presidida por José Sarney (PMDB-AP) e o Conselho de Ética pelo que ele chamou de “cupincha” de Sarney, o senador João Alberto (PMDB-MA). “Já é uma anomalia uma Casa dessa (Senado) ser presidida por Sarney. Não há uma anomalia pior. E um Conselho de Ética formado por correligionários há mais de 40 anos de Sarney não pode funcionar, porque desmoraliza”, disse ontem em entrevista à Radio Jovem Pan.
Em declarações ao Terra Magazine, Jarbas afirmou que o a presidente Dlma Rousseff (PT) tem que “peitar” o PT e seu partido, o PMDB, para continuar a ação contra a corrupção na gestão.
ACM Neto informou que faltam oito assinaturas no Senado para completar o número necessário de 27 adesões. Informou, também, que faltam outras 79 assinaturas na Câmara para atingir o apoio mínimo de 171 deputados. O site apresenta o endereço eletrônico e telefone dos parlamentares e a orientação para que os cidadãos “os convençam” a apoiar a CPI. Apresenta, ainda, uma relação de pessoas que apoiam a iniciativa. O deputado baiano informou que “espontaneamente” já foram coletadas cerca de mil assinaturas.
O movimento, iniciado por parlamentares do PSDB, DEM, PSOL e PPS, também se estenderá às redes sociais e e-mails de deputados e senadores desses partidos. Para o líder do PSDB no senado, Álvaro Dias, do Paraná, “a CPI deve ser a fotografia do Congresso”. “A sociedade não suporta mais tantos escândalos, a indignação é crescente”, alega. O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), acredita que a iniciativa pode repetir o que ocorreu com o movimento em defesa da ficha limpa. “Podemos reeditar o movimento da ficha limpa: os que eram contra, pressionados pela população, aprovaram a proposta”, disse.
Já o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou que tem um “pé atrás” em relação às CPIs, porque a maioria delas se mostra “desmoralizada”, assim como o Conselho de Ética do Senado. Sobre o requerimento da CPI Mista da Corrupção, ele disse que “assina porque tem que assinar”, já que faz parte da oposição. Para ele, mesmo que a CPI da Corrupção seja instalada, vai sofrer com as dificuldades impostas pela maioria governista, como já aconteceu antes.
Segundo Jarbas, é uma “anomalia” a Casa ser presidida por José Sarney (PMDB-AP) e o Conselho de Ética pelo que ele chamou de “cupincha” de Sarney, o senador João Alberto (PMDB-MA). “Já é uma anomalia uma Casa dessa (Senado) ser presidida por Sarney. Não há uma anomalia pior. E um Conselho de Ética formado por correligionários há mais de 40 anos de Sarney não pode funcionar, porque desmoraliza”, disse ontem em entrevista à Radio Jovem Pan.
Em declarações ao Terra Magazine, Jarbas afirmou que o a presidente Dlma Rousseff (PT) tem que “peitar” o PT e seu partido, o PMDB, para continuar a ação contra a corrupção na gestão.
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