segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pernambuco Sinfônico homenageia o caruaruense Clóvis Pereira

A música sinfônica produzida no Nordeste e que tem a cara do nosso povo chega a Caruaru para única apresentação. O projeto Pernambuco Sinfônico, uma realização da Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Pernambucano de Música que, em sua primeira edição, presta homenagem ao compositor Clóvis Pereira, natural da cidade.A apresentação aberta ao público será no dia 1º de agosto, na Paróquia Coração Eucarístico (Convento), às 20h.

Sob a regência do maestro José Renato Accioly, os concertos terão a participação especial dos Coros Contracantos e Opus 2 da Universidade Federal de Pernambuco, e apresentarão obras do compositor pernambucano Clóvis Pereira. Uma obra inédita, Rapsódia Pernambucana, foi composta especialmente para o projeto. Além de outra obra, As Duas Estações Nordestinas, também inédita e preparada por Mateus Alves, integrante da Sinfônica Jovem, em homenagem a Clóvis Pereira.

Com o objetivo de fortalecer a divulgação da música sinfônica através de um de seus mais importantes representantes, Clóvis Pereira, o projeto Pernambuco Sinfônico pretende também aproximar pessoas de todas as idades e classes sociais a este gênero musical. O Projeto Pernambuco Sinfônico é uma realização da Associação Sinfônica Jovem (ASJOV), e conta com o patrocínio da Petrobras, copatrocínio da FUNDARPE/Secretaria de Cultura de Pernambuco, parceria com o Conservatório Pernambucano de Música e apoio da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE).

O COMPOSITOR

Clóvis Pereira, um dos expoentes da música erudita brasileira, é natural de Caruaru, agreste Pernambucano. Aos 35 anos compôs sua primeira peça Lamento e Dansa Brasileira, que fará parte do repertório dos concertos. Em 1970, a convite de Ariano Suassuna, compôs as primeiras obras representativas do Movimento de Música Armorial. Arranjador, pianista e maestro, Clóvis Pereira transita com igual propriedade entre a música erudita e a popular, e é também criador de inúmeros frevos de rua.

Nas suas composições, o grande público vai viajar não apenas pela música pernambucana, mas ainda por toques de jazz, blues, num conjunto de sonoridade que vai da época de ouro do rádio ao caboclinho mais tradicional.

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