A votação, que foi secreta, segue agora para o Senado. Essa é a primeira vez que uma mulher é eleita para o cargo.
Seis candidatos concorrem à vaga. Arraes teve 222 votos, seguida por Aldo Rebelo (PC do B-SP), com 149.
O peemedebista Átila Lins recebeu 47 e não obteve nem o total de votos de sua bancada na Câmara.

Os candidatos, todos da base aliada do governo de Dilma Rousseff, passaram ontem por uma sabatina na Câmara.
A vaga aberta no TCU foi deixada pelo ministro Ubiratan Aguiar, que se aposentou.
Sérgio Brito (PSC-BA) e Vilson Covatti (PP-RS) desistiram da disputa. Depois de uma reunião com Campos, Brito decidiu apoiar a candidatura de Arraes.
NEPOTISMO
Arraes afirmou ontem que não pode ser acusada de nepotismo por conta do apoio que recebeu do filho. "[Não existe nepotismo]. Se o nepotismo é feito pelo povo, então é o voto do povo [...].É uma honra criar um filho como Eduardo [Campos]", disse ela, para quem existe um "sentimento de família" em sua casa.
Além de ter o filho governador, o pai de Ana Arraes, Miguel Arraes (1916-2005), também governou o Estado.
Questionada sobre as frequentes viagens do filho a Brasília para fazer campanha, Arraes rebateu dizendo que Campos --que tem pretensões de concorrer ao Planalto-- é muito bem avaliado pela população de Pernambuco. "Pergunte ao povo de Pernambuco como ele está satisfeito. Ele tem 92,5% de satisfação da população."
Arraes é a mais cotada para assumir o cargo. Além do filho, a deputada do PSB conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ela, Lula é um dos mentores de sua candidatura e foi ele quem a procurou.
Da Folha.com
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