quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Delegacia é arrombada e tem armas, coletes e algemas roubados

Delegacia é arrombada e tem armas, coletes e algemas roubados
A delegacia do município de São Sebastião, no Agreste alagoano, foi arrombada e teve armas, coletes e algemas roubados por criminosos que se aproveitaram da ausência de policiais para efetuar a ação. O fato aconteceu no último fim de semana, quando a unidade estava fechada por conta da folga do efetivo.

A informação foi confirmada pelo vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Edeilto Gomes, e por um agente de plantão na delegacia nesta quarta-feira (8). Sem querer se identificar, ele destacou que os criminosos usaram uma serra elétrica para ter acesso ao interior da unidade, que é considerada vulnerável e, segundo ele, fica localizada em um local com pouca movimentação de pessoas. 

Do local, os bandidos roubaram três armas, das quais duas eram fruto de apreensão e uma pertencia à própria delegacia. No total, foram levados duas pistolas e um revólver, além de duas algemas e três coletes. 

“Eles serraram a grade e reviraram tudo de dentro da delegacia, levando as armas, os coletes e as algemas. O prédio é muito vulnerável e fica em um local esmo, longe de tudo”, destaca. 

Segundo esse mesmo servidor, o efetivo da delegacia se resume a quatro policiais – sendo um delegado, um chefe de serviço, um escrivão e um agente policial. Todos eles haviam estado de serviço por dois dias seguidos e encontravam-se de folga quando a delegacia foi invadida e roubada.

“O nosso efetivo é muito reduzido. Até o dia da ocorrência estávamos só com quatro pessoas, que haviam trabalhado dois dias seguidos e estavam de folga. Quando soubemos do ocorrido, comunicamos à regional e ao Instituto de Criminalística, que fez os levantamentos. Apesar do pouco efetivo, estamos investigando e correndo atrás para saber o que aconteceu”, afirmou. 

Investigações 

Diante do ocorrido, a Delegacia Geral da Polícia Civil já determinou que as providências cabíveis sejam adotadas, inclusive com a investigação dos fatos pela Corregedoria da instituição. Quanto à escala dos policiais, a lei prevê que eles trabalhem 24 horas e folguem 72 horas seguidas – o que pode justificar a ausência de efetivo no local no momento da invasão. 

Para tentar amenizar a carência de pessoal, a expectativa da Polícia Civil é a de que até fevereiro os novos aprovados no último concurso público sejam nomeados pelo Estado. Atualmente, os candidatos que concluíram o curso – que é uma etapa classificatória - aguardam o resultado final do certame, o que deve ser divulgado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), a organizadora do concurso.

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