A Central de Jornalismo Liberdade recebeu uma denuncia de que uma mulher teria sido agredida por policiais militares na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Estado no ultimo fim de semana. Segundo Jade Ramos, o caso ocorreu por ela não autorizado a transferência do marido, que precisava de atendimento, para outra cidade. “Nós temos uma filha de nove anos que está nas mãos de terceiros. É meu direito ver meu marido tomar esse soro”, disse.
Ainda de acordo com ela, nesse momento, o Cabo Maciel e o Sargento Monteiro começaram a empurrá-la para fora da unidade e depois a algemaram sob acusação dela estar incomodando o ambiente hospitalar. “O Cabo Maciel botou uma algema no meu braço esquerdo, como se eu fosse um marginal, e viraram meu braço para trás, e o Sargento Monteiro colocou a outra algema”, acusou.
Jade também relatou que foram momentos de muitas dores, devido a força usado pelo militares. “Quanto mais eles viravam meu braço, mais a algema fechava e me machucava”.
A Redação Liberdade tentou contato por telefone com o 4º Batalhão da Polícia Militar, mas até o fechamento da matéria, ninguém atendeu para justificar o ocorrido.
De acordo com Jade Barbosa, a história iniciou porque o marido dela se acidentou no fim de semana e precisava tomar uma vacina antitetânica. Ele foi encaminhado para da Upa e de lá para o Hospital Regional do Agreste (HRA) e depois retornado para a UPA.Ouça todo o relato da mulher no Áudio Notícias Liberdade.