A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou na manhã de hoje, por volta das 6h, a Operação Vórtex, que é um desmembramento da Operação Turbulência. No jargão aeronáutico, vórtex (ou vórtice) é o nome dado ao movimento de massas de ar em formato de redemoinho ou ciclone que geralmente precede a turbulência.
É que, ao analisar as contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas utilizadas para a compra do avião CESSNA CITATION prefixo PR-AFA, envolvido no acidente fatal do ex-governador e então candidato à Presidência Eduardo Campos, observou-se que os valores transferidos por uma das empresas investigadas na Operação Turbulência lhe haviam sido na verdade repassados, dois dias antes, por uma terceira empresa, que ainda não havia sido alvo da investigação original. A exatidão do montante e o curto lapso temporal envolvido nas duas transações sugerem, assim, que a conta investigada na Operação Turbulência tenha sido mera conta de passagem.
Ao investigar mais a fundo a empresa remetente dos recursos, verificou-se que ela possui contratos milionários com o governo do Estado e que suas doações a campanhas políticas aumentaram de forma exponencial ao longo dos últimos anos, notadamente para o partido e candidatos apoiados pelo ex-governador do estado, Eduardo Campos.
Nesta fase da investigação, 30 policiais federais estão dando cumprimento a 10 ordens judiciais, sendo 6 mandados de busca e apreensão (4 no bairro de Boa Viagem, 1 no Pina e 1 em Jaboatão dos Guararapes) e 4 mandados de condução coercitiva (todos no bairro de Boa Viagem).
Os eventuais crimes que estão sendo investigados são: corrupção artigo 333 do Código Penal, direcionamento de licitação artigo 90 lei 8666/93, lavagem dinheiro artigo 1º da lei 9613/98
É que, ao analisar as contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas utilizadas para a compra do avião CESSNA CITATION prefixo PR-AFA, envolvido no acidente fatal do ex-governador e então candidato à Presidência Eduardo Campos, observou-se que os valores transferidos por uma das empresas investigadas na Operação Turbulência lhe haviam sido na verdade repassados, dois dias antes, por uma terceira empresa, que ainda não havia sido alvo da investigação original. A exatidão do montante e o curto lapso temporal envolvido nas duas transações sugerem, assim, que a conta investigada na Operação Turbulência tenha sido mera conta de passagem.
Ao investigar mais a fundo a empresa remetente dos recursos, verificou-se que ela possui contratos milionários com o governo do Estado e que suas doações a campanhas políticas aumentaram de forma exponencial ao longo dos últimos anos, notadamente para o partido e candidatos apoiados pelo ex-governador do estado, Eduardo Campos.
Nesta fase da investigação, 30 policiais federais estão dando cumprimento a 10 ordens judiciais, sendo 6 mandados de busca e apreensão (4 no bairro de Boa Viagem, 1 no Pina e 1 em Jaboatão dos Guararapes) e 4 mandados de condução coercitiva (todos no bairro de Boa Viagem).
Os eventuais crimes que estão sendo investigados são: corrupção artigo 333 do Código Penal, direcionamento de licitação artigo 90 lei 8666/93, lavagem dinheiro artigo 1º da lei 9613/98
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