sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Técnicos do N/NE discutem como tornar a região livre da febre aftosa


Um encontro reuniu, nesta quinta-feira (18), no Recife, técnicos do setor da agropecuária de sete estados do Nordeste e do Pará, para definir estratégias para ganhar o certificado de zona livre da febre aftosa. Essa certificação só deve ocorrer no segundo semestre do ano que vem, porque, até lá, os estados precisam provar que merecem o título e finalizar o relatório técnico que permite o reconhecimento nacional. Só então os dados serão enviados a uma comissão internacional, que faz a certificação. No Nordeste, apenas Sergipe e Bahia são áreas livres de febre aftosa. Os outros sete Estados da região, que respondem por 15% do rebanho nacional, e o Pará, no Norte, são considerados áreas de risco médio. Para que a certificação saia, uma dificuldade precisa ser superada: não há ninguém no Ministério da Agricultura que faça o acompanhamento da região. Então, como nenhum dos estados pode receber a certificação sozinho, os governadores devem buscar o apoio do governo federal. "Não adianta só Pernambuco estar preparado, pois nós formamos um bloco. Por isso, é preciso ações de todos os governos para que a área possa ser declarada como livre da febre aftosa", disse o secretário executivo de Agricultura de Pernambuco, Getúlio de Sá Gondim. VACINAÇÃO Novembro é o mês dedicado à segunda etapa de vacinação para prevenção dos rebanhos contra a doença. Pelo menos 104 mil criadores em Pernambuco devem imunizar os animais. A primeira dose foi aplicada em março. Esse compromisso é uma forma de evitar o sofrimento para o rebanho no Estado, que, hoje, é de 2,1 milhões de bovinos. A doença contagiosa provoca febre e aftas na boca e nos cascos. Como resultado, os animais não andam nem comem direito. Os gastos com o tratamento dos animais não são o único prejuízo provocado pela febre aftosa, que compromete a produção de leite e de carne e reduz o preço do rebanho em qualquer lugar.

Fonte: pe360graus.com

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