A imagem mostra sete dos oito GCMs que foram suspensos. Foto: Fernando Lagosta (Arquivo).
Em entrevista concedida por telefone no programa “Nordeste em Foco”, veiculado pela Rádio Vale AM, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), falou sobre a polêmica envolvendo a prefeitura e a Guarda Municipal.
O episódio ganhou repercussão na última quinta-feira (06) quando alguns membros da Guarda se recusaram a permanecer no trailer de apoio da prefeitura, instalado na “Cracolândia”.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Audiélio dos Santos (um dos que também receberam a suspensão), a ordem de permanência no local foi descumprida, segundo ele, pelo fato dos guardas não trabalharem armados e também por não possuírem coletes a prova de balas, o que seria um risco devido aos índices de violência do local.
Na ocasião, os envolvidos também foram impedidos de dormir na base presente na Sispol.
Durante o programa, o prefeito citou que todos os que recusaram as ordens de permanência no trailer, no total de oito, estão suspensos, preventivamente, por 30 dias e justificou, segundo ele, os motivos da decisão.
“Para nossa surpresa, os guardas que estavam na programação daquela noite se recusaram a trabalhar dizendo que estavam com a vida em risco. Oras?! Ali é uma ação preventiva, junto com a polícia militar, e na guarda, ninguém iria fazer trabalho de polícia, porque ali é um trabalho de convencimento, de diálogo e de prevenir. E ai, naquelas redondezas tem o patrimônio público e eles se recusaram a participar”.
De acordo como prefeito, o caso será acompanhado pelo poder municipal e, dependendo do que for apurado, a suspensão preventiva pode ser prorrogada por mais 30 dias.
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