quarta-feira, 11 de maio de 2011

Armando recebe mais de 35 prefeitos em Brasília

O senador Armando Monteiro participa no final da tarde desta quarta-feira (11), em Brasília, de uma ampla reunião com todos os prefeitos de Pernambuco que ainda estão na cidade em função da XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios (Marcha dos Prefeitos). Desde ontem (terça), porém, Armando recebeu mais de 35 prefeitos individualmente em seu gabinete, no Senado.

“Pude receber todos os companheiros, de várias regiões do Estado. Estivemos aqui trocando ideias sobre a pauta desse encontro, questões muito importantes, como a regulamentação da Emenda 29 (que trata do financiamento da Saúde); a discussão dos royalties do petróleo do pré-sal e, sobretudo, a sua partilha, na perspectiva de que se produza uma distribuição mais adequada desses recursos, contemplando todos os entes da Federação. E também a questão dos restos a pagar (do Orçamento da União)”, ressalta Armando.

O encontro desta tarde tem o objetivo de aprofundar ainda mais as discussões da Marcha dos Prefeitos, mas com a perspectiva de Pernambuco. Armando Monteiro avalia que são questões delicadas e com forte impacto nos municípios, principalmente os menores. Na opinião dele, os cortes no orçamento da União, por exemplo, devem preservar as prefeituras com menor capacidade de investimento. “Esses cortes precisam ser seletivos. É preciso distinguir esses recursos que são para infraestrutura, que podem ter um caráter mais reprodutivo nessas comunidades e, ao mesmo tempo, levar em conta que essas prefeituras pequenas, realmente, não têm outra alternativa, não dispõem de receitas próprias, não têm, muitas vezes, recursos e, em muitos estados, os governos também não podem repassar recursos”, explica.

Armando também ressalta que sempre manteve estreito relacionamento com os prefeitos: “Eu tenho uma relação com que sempre foi pautada por essa posição de abertura, de diálogo permanente. O meu gabinete na Câmara e, hoje, no Senado, na verdade, sempre teve as portas abertas para os prefeitos. Compreendo as suas demandas, as suas inquietações. Os prefeitos sofrem uma pressão permanente das comunidades que representam e temos que reconhecer que nos últimos anos eles vêm enfrentando grandes dificuldades, em decorrência da instabilidade das receitas, de novas demandas que são trazidas pela população”.


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